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Secretário-geral da ONU diz não esperar avanço nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia

António Guterres conheceu não ser otimista sobre a possibilidade da guerra ne Europa acabar em um futuro próximo.

Internacional|

Secretário-geral da ONU, Antonio Guterres
Secretário-geral da ONU, Antonio Guterres Secretário-geral da ONU, Antonio Guterres

O secretário-geral da ONU, António Guterres, reconheceu nesta segunda-feira (19) não ser otimista sobre as possibilidade de que Ucrânia e Rússia mantenham negociações de paz em um futuro próximo.

"Acredito que o confronto militar irá continuar e acho que teremos que esperar um momento em que sejam possíveis negociações de paz sérias", disse o diplomata português, em entrevista coletiva.

"Não ficamos iludidos de que uma verdadeira negociação de paz seja possível em um futuro imediato", acrescentou.

Ele garantiu que a guerra terá que acabar de uma forma negociada, já que não crê em uma solução militar para o conflito.

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Esse fim da guerra, segundo Guterres, deveria estar adequado à carta da ONU, que, entre outras coisas, exige o respeito à independência e integridade territorial dos países.

Sobre a situação em campo, o português denunciou a recente "escalada" realizada pela Rússia, com "duros bombardeios" da infraestrutura elétrica que estão "tendo impacto dramático nas condições de vida" da população e "terão consequências terríveis para o futuro".

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Além disso, Guterres destacou que existem "muitos rumores sobre possíveis novas ofensivas", justamente, no momento em que deveria ser evitado um acirramento do conflito.

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Diante da falta de conjuntura propícia para negociações de paz, o português disse que a ONU seguirá focando na adoção do Acordo do Mar Negro, para a exportação de cereais ucranianos e para facilitar o fluxo de fertilizantes russos.

Guterres ainda disse que as Nações Unidas estão interessadas em acelerar a troca de prisioneiros de guerra entre as partes e oferecem "plataformas de diálogo" para esta e outras questões.

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