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Sudaneses saem às ruas para pedir que militares deixem o poder

População protestou na capital, Cartum, para pedir que a junta militar que atualmente governa o Sudão devolva o poder a um civil o mais rápido possível

Internacional|Da EFE

Manifestantes encheram as ruas de Cartum em mais um dia de protestos
Manifestantes encheram as ruas de Cartum em mais um dia de protestos Manifestantes encheram as ruas de Cartum em mais um dia de protestos

Milhares de cidadãos voltaram a sair às ruas de Cartum nesta quinta-feira (18) para pedir à junta militar, que governa o Sudão desde que o exército derrubou o presidente Omar al Bashir, que passe o poder a um governo civil o mais rápido possível.

Os manifestantes se reuniram na frente do edifício do quartel-general do exército depois de uma convocação da oposição para exigir que se acelere o processo e haja um governo civil no país africano, segundo constatou a Agência Efe.

Leia também: Líder deposto do Sudão é transferido para prisão em Cartum

A junta militar anunciou que se manterá no poder por um período de dois anos, embora já tenha iniciado um processo de diálogo com os partidos políticos para preparar a transição política no país.

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Multidões inundam as ruas de Cartum, chegando de bairros da periferia e das cidades vizinhas Ondurmã e Cartum do Norte, enquanto muitos atravessam a pé as pontes sobre os rios Nilo e Nilo Branco em direção à capital.

Por sua vez, outros decidiram participar em seus carros, tremulando pelas janelas bandeiras do Sudão, cantando palavras de ordem patrióticas e repetindo a palavra "revolução".

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Os participantes da marcha, alguns com crianças em seus ombros, gritavam por "liberdade, paz e justiça", e bradavam que "a revolução é a escolha do povo e não a abandonaremos até a vitória".

Esta passeata acontece um dia depois que a junta militar anunciou que tinha detido dois dos irmãos do presidente derrubado Omar al Bashir no marco de uma onda de detenções contra "figuras antigas do regime".

A Associação de Profissionais Sudaneses, grupo sindical que lidera os protestos, pede a formação de um governo civil no qual haja representação militar limitada.

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