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Suspeito de vazar documentos altamente confidenciais do Pentágono é indiciado

Jack Teixeira é acusado de transmissão e extração de informação confidencial; se condenado, ele pode pegar 15 anos de prisão

Internacional|Do R7


Ilustração mostra Jack Teixeira refletido em uma imagem da sede do Pentágono
Ilustração mostra Jack Teixeira refletido em uma imagem da sede do Pentágono

Jack Teixeira, o suspeito de estar por trás de um dos maiores vazamentos de documentos do Pentágono na última década, foi indiciado nesta sexta-feira (14) pelos crimes de transmissão e extração de informação confidencial.

O jovem, de 21 anos, compareceu na manhã desta sexta perante o juiz do Tribunal do Distrito de Massachusetts, David Hennessy, que leu as acusações contra ele.

Concretamente, Teixeira foi acusado de dois crimes: retenção e transmissão não autorizadas de informações de defesa nacional e extração não autorizada de informações confidenciais e de material de defesa. Se condenado, pode enfrentar uma pena máxima de 15 anos de prisão.

Uma declaração juramentada, apresentada em tribunal pelos investigadores do FBI, afirma que desde 2022 Teixeira tem uma autorização que o permite acessar material marcado com sigilo máximo.

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O documento especifica que o jovem começou a divulgar as informações em dezembro do ano passado, primeiro como transcrições textuais e depois por meio de imagens de documentos marcados como confidenciais.

Embora os investigadores não especifiquem a plataforma utilizada na declaração juramentada, relatos aos jornais The New York Times e The Washington Post dizem que ele publicou os documentos pela primeira vez em um grupo de chat na plataforma Discord.

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Um dos documentos, a declaração juramentada confirmada, continha informações sobre o "estado do conflito Rússia-Ucrânia, incluindo movimentos de tropas em uma determinada data".

O FBI disse ao tribunal que entrevistou um dos usuários do Discord, a rede social em que Teixeira divulgou a informação, em 10 de abril.

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Na entrevista, o usuário disse que Teixeira revelou que tinha decidido começar a tirar fotos dos documentos porque temia ser descoberto enquanto os transcrevia no seu local de trabalho.

Em 12 de abril, o Discord entregou ao FBI a informação que tinha sobre Teixeira. O jovem, segundo os documentos, trabalhava na área de defesa informática na base da Guarda Nacional em Cabo Cod, no estado de Massachusetts, e fazia parte das forças americanas desde setembro de 2019.

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