Taleban mostra vídeo de reféns americanos implorando pela ajuda de Trump
Capital afegã teve dia tenso, com ataque suicida que matou mais de 30 pessoas
Internacional|Do R7 com Reuters
![Explosão dupla atingiu uma área lotada da capital afegã](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/SBKKL3ATPFPPVDBVTWRSWHHD4Y.jpg?auth=0b03baefbf16ea6da51355ee046a82768441bace2d2f94bf6ec7c78617dcfa17&width=760&height=428)
O Taleban divulgou um vídeo nesta quarta-feira (11), em que dois reféns ocidentais, imploram, entre lágrimas, para o presidente eleito Donald Trump negociar com os seus captores a libertação deles. As informações são do The Washington Post.
Kevin King, americano, e Timothy Weeks, australiano, foram sequestrados em agosto último, nos arredores da Universidade Americana de Cabul do Afeganistão, onde os dois trabalhavam como professores de inglês.
O vídeo, de 13 minutos, ainda não teve a autoria comprovada mas circulou em redes sociais o grupo. Weeks, de 49 anos, aparece apelando para o presidente eleito dos Estados Unidos.
— Esta é uma mensagem para o presidente eleito Donald Trump. Peço-vos, por favor. . . Por favor, negocie com o Taleban. Se você não negociar com eles, vamos ser mortos.
No momento do sequestro, Forças de Operações Especiais americanas lançaram um ataque para resgatá-los, mas os reféns não foram encontrados.
O vídeo surgiu horas após os Emirados Árabes Unidos anunciarem que cinco dos seus diplomatas foram mortos em explosões em Kandahar na terça-feira (10), ressaltando as ameaças aos estrangeiros que trabalham e vivem no Afeganistão.
Ataque do grupo
Já a Reuters informou que um ataque suicida do Taliban perto do edifício do Parlamento do Afeganistão, em Cabul, matou mais de 30 pessoas e deixou cerca de 70 feridos, nesta quarta-feira (11), em uma explosão dupla que atingiu uma área lotada da cidade durante a hora do rush da tarde.
Saleem Rasouli, uma autoridade sênior de saúde, disse que 33 pessoas foram mortas e mais de 70 ficaram feridas na rua Darul Aman, perto de um anexo do novo edifício do Parlamento. A maioria das vítimas trabalhava no Parlamento.
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O grupo islâmico afegão Taliban, que assumiu a responsabilidade de imediato pelo ataque, disse que tinha como alvo um ônibus com funcionários da NDS, principal agência de inteligência do Afeganistão. O grupo colocou o número de vítimas em 70.
Mais cedo, um homem-bomba matou sete pessoas e feriu outras nove após ter detonado seus explosivos em uma casa na província de Helmand utilizada pela NDS.
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