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Tribunal confirma pena de prisão para sete jornalistas na Turquia

No total, 19 trabalhadores do 'Cumhuriyet', o jornal mais antigo do país, estão sendo submetidos a julgamentos desde 2016

Internacional|Da EFE

Jornalistas são acusados de colaborar com golpe fracassado
Jornalistas são acusados de colaborar com golpe fracassado Jornalistas são acusados de colaborar com golpe fracassado

Um Tribunal de Apelação turco confirmou nesta terça-feira (19) as sentenças de prisão de sete jornalistas do jornal crítico "Cumhuriyet", o que significa que os acusados, atualmente em liberdade condicional, devem voltar para prisão.

Os jornalistas eram acusados de vínculos tanto com a guerrilha curda do PKK, como com a confraria do clérigo islamita Fethullah Gülen, a quem o Governo turco responsabiliza pelo fracassado golpe de Estado de 2016, acusações que todos tacham como absurdas.

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Estas sentenças só podem ser recorridas diante do Tribunal Constitucional, segundo informaram à Agência Efe fontes ligadas ao caso.

Os sete jornalistas deverão cumprir mais de um ano de prisão, já que estiveram em prisão preventiva durante seis meses, até que em julho de 2017 a maioria ganhou liberdade condicional enquanto o julgamento continuava.

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Um dos acusados, Güray Öz, disse à Efe por telefone que não se surpreendeu a decisão do tribunal.

"Nada era legal. Tudo no nosso julgamento era político. Como está a Turquia agora, esperar outra coisa seria sonhar. Eu terei que ficar um ano e um mês a mais na prisão, e o mesmo vale, aproximadamente, para os demais seis companheiros", disse Öz, que foi colunista e defensor do leitor de "Cumhuriyet".

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A sentença de hoje não afeta outros seis acusados, entre eles o ex-chefe do jornal Murat Sabuncu e os prestigiados jornalistas Ahmet Sik e Akin Atalay, cujos casos já estão no Supremo Tribunal.

No total, 19 trabalhadores do "Cumhuriyet", o jornal mais antigo do país, estão sendo submetidos a julgamentos desde 2016 por "colaborar com organizações terroristas, sem ser membros".

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