Trump diz que sairá de acordo comercial do Pacífico no 1º dia de governo
Acordo de livre-comércio com 12 países reúne 40% do PIB mundial
Internacional|Ansa

O recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu retirar o país da Parceria Trans-Pacífico (TPP) em seu primerio dia de governo, em 20 de janeiro.
De acordo com o magnata republicano, que venceu as eleições norte-americanas no dia 8 de novembro, logo que assumir a Casa Branca, será oficializada a intenção dos Estados Unidos de abandonar o TPP, que reúne 12 países e é responsável por 40% do PIB mundial. O acordo de livre-comércio foi alcançado em 2015, após sete anos de negociações.
Em um vídeo divulgado na noite de ontem (21), Trump anunciou que usará decretos no primeiro dia de governo para tomar medidas em seis áreas importantes: comércio internacional, regulações, segurança nacional, imigração, energia e ética.
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Apesar do grande temor de medidas drásticas contra imigrantes, já que Trump fez várias ameaças durante sua campanha eleitoral, como a construção de um muro na fronteira com o México e a deportação de milhares de pessoas, as maiores mudanças devem ocorrer na área comercial.
Além do TPP, o magnata republicano quer tirar os Estados Unidos do Nafta, bloco de livre-comércio da América do Norte com o Canadá e o México. Na área da imigração, Trump começará seu governo investigando abusos na concessão de vistos de trabalhos a estrangeiros.
Já para a segurança internacional, o republicano pedirá a elaboração de um plano contra ataques cibernéticos, o que já era uma prioridade para o governo do democrata Barack Obama, que em fevereiro anunciara medidas como esta.
A vitória do republicano Donald Trump assustou os imigrantes mexicanos na fronteira sul dos Estados Unidos. Eles temem que a chegada do novo presidente dificulte suas chances de viver no país vizinho. Ainda assim, muitos se recusam a desistir do sonho ...
A vitória do republicano Donald Trump assustou os imigrantes mexicanos na fronteira sul dos Estados Unidos. Eles temem que a chegada do novo presidente dificulte suas chances de viver no país vizinho. Ainda assim, muitos se recusam a desistir do sonho americano