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Trump revelou segredos de inteligência a russos na Casa Branca, dizem autoridades

Conduta do presidente americano foi chamada de perigosa e imprudente

Internacional|

Casa Branca afirma que alegações são falsas
Casa Branca afirma que alegações são falsas Casa Branca afirma que alegações são falsas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou informações altamente secretas ao ministro russo das Relações Exteriores sobre uma operação planejada do Estado Islâmico durante reunião na semana passada, disseram nesta segunda-feira duas autoridades norte-americanas com conhecimento da situação.

A informação de inteligência, segundo as duas fontes, foi fornecida por um aliado dos EUA na luta contra o grupo militante.

A Casa Branca disse que as alegações eram falsas. "O presidente só discutiu as ameaças comuns que os dois países enfrentam", afirmou a vice-conselheira de segurança nacional, Dina Powell.

Ao reagir sobre a notícia, divulgada primeiro pelo jornal Washington Post, o segundo democrata mais importante no Senado, Dick Durbin, chamou a conduta de Trump de "perigosa" e "imprudente".

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O líder republicano do Comitê de Relações Exteriores do Senado, Bob Corker, disse que as acusações são "muito, muito preocupantes", caso sejam verdadeiras.

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Uma das autoridades disse que o dado de inteligência foi classificado como "Top Secret" e também mantido em um "compartimento" seguro ao qual apenas alguns agentes de inteligência têm acesso.

Depois que Trump divulgou a informação, que uma das fontes descreveu como espontânea, funcionários contataram imediatamente a CIA e a Agência de Segurança Nacional, que têm acordos com uma série de serviços de inteligência aliados, e informaram o que tinha acontecido.

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Embora o presidente tenha a autoridade de divulgar as informações mais altamente confidenciais à vontade, neste caso ele fez isso sem consultar o aliado que as forneceu, o que ameaça comprometer o que eles chamaram de acordo de compartilhamento de inteligência de longa data, disseram as autoridades dos EUA.

O Washington Post disse que Trump compartilhou as informações com o chanceler russo Sergei Lavrov e com o embaixador russo Sergei Kislyak.

"O presidente e o ministro das Relações Exteriores analisaram ameaças comuns de organizações terroristas para incluir ameaças à aviação", disse H.R. McMaster, conselheiro de segurança nacional, que participou da reunião.

"Em nenhum momento foram discutidas quaisquer fontes ou métodos de inteligência e não foram divulgadas operações militares que ainda não eram conhecidas publicamente".

O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, afirmou em um comunicado que Trump e Lavrov discutiram uma ampla gama de assuntos, "entre os quais estavam esforços comuns e ameaças em relação à luta contra o terrorismo".

Ameaça do Estado Islâmico

Durante a reunião no Salão Oval com Lavrov e Kislyak, Trump saiu do roteiro e começou a descrever detalhes sobre uma ameaça do Estado Islâmico relacionada ao uso de laptops em aeronaves, disseram as autoridades ao Post.

Nas conversas com os russos, Trump parecia estar se gabando de seu conhecimento das ameaças que se aproximavam, dizendo que ele foi informado sobre "grandes informações diárias", afirmou um funcionário com conhecimento do assunto, de acordo com o Post.

Autoridades dos EUA disseram à Reuters que agências dos EUA estão em processo de elaboração de planos para expandir a proibição de passageiros com laptops para voos de vários países em zonas de conflito devido a novas informações sobre como os grupos militantes estão refinando técnicas para instalar bombas em computadores portáteis.

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