Ucrânia anuncia fim das operações de busca após ataque russo em Dnipro, que deixou 45 mortos
Bombardeio que atingiu prédio residencial deixou cerca de 80 pessoas feridas e ao menos 20 desaparecidas
Internacional|Do R7
![Prédio foi parcialmente destruído por bombardeio russo](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/L3FPDROBMFOA3EATLOAZRIA2XM.jpg?auth=d661ba8e082ed137e126ae34dac7939d945e5db84ce264bbeb89368de6a913f3&width=771&height=419)
Os serviços de resgate ucranianos anunciaram nesta terça-feira (17) o fim das operações de busca entre os escombros do prédio destruído por um bombardeio russo no sábado (14) em Dnipro, que deixou pelo menos 45 mortos e 20 desaparecidos.
"Às 13h [8h em Brasília], as operações de busca e resgate no local do bombardeio de mísseis na cidade de Dnipro foram encerradas", disseram os serviços de resgate ucranianos no Telegram.
Morreram 45 pessoas no ataque, segundo o governador da região, Valentin Reznichenko. Vinte pessoas continuam desaparecidas e cerca de 80 ficaram feridas, segundo os serviços de emergência.
No sábado, um míssil atingiu um prédio residencial em Dnipro, devastando "mais de 200 apartamentos", segundo Kyrylo Tymoshenko, assessor da Presidência ucraniana.
O atentado, que segundo Kiev destruiu mais de 200 apartamentos, é um dos mais mortais cometidos contra civis desde que a invasão russa da Ucrânia começou, em 24 de fevereiro de 2022. O Kremlin nega qualquer envolvimento no ataque.
Em discurso diário, o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, prometeu na segunda-feira (16) que "todas as pessoas culpadas desse crime de guerra serão identificadas e levadas à Justiça".
O bombardeio em Dnipro levou à demissão de um assessor da Presidência ucraniana, cujas declarações sobre um possível erro das tropas ucranianas para explicar o ataque mortal causaram grande revolta na população.
"Um erro fundamental e, em seguida, a renúncia", escreveu Oleksiy Arestovych no Telegram para explicar a saída.
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Autoridades da região de Odessa, na Ucrânia, decidiram demolir uma estátua do fim do século 19 da imperatriz da Rússia Catarina, a Grande. A obra para retirar o monumento ocorreu nesta quinta-feira (29)
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