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Ucrânia critica sinal verde do COI para russos disputarem Jogos de Paris-24: 'Reforça agressão armada'

Ministra dos Esportes da Alemanha cobrou 'pente-fino' em atletas da Rússia e Belarus para desclassificar quem tiver elo com a guerra

Internacional|Do R7, com informações da AFP


Russos com elo com guerra ficarão fora de Paris-24
Russos com elo com guerra ficarão fora de Paris-24

A Ucrânia afirmou, neste sábado (9), que a decisão do COI (Comitê Olímpico Internacional) de reintegrar atletas russos e bielorrussos aos Jogos Olímpicos de Paris-2024, mesmo que sob bandeira neutra, é um "equívoco" e ajuda a "reforçar" a invasão e os ataques das tropas de Putin ao país europeu.

"Os membros do Conselho executivo do COI que tomaram essa decisão assumem a responsabilidade de ter alimentado Rússia e Belarus a continuar sua agressão armada contra a Ucrânia", denunciou o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia em um comunicado.

Outra reação negativa à decisão do COI veio da Alemanha. A ministra alemã dos Esportes, Nancy Faeser, fez uma cobrança hoje para a entidade "examinar com muita precisão" os antecedentes dos esportistas russos a fim de excluir dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 aqueles que apoiaram a guerra contra Ucrânia.

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O COI, dirigido pelo alemão Thomas Bach, autorizou a presença de atletas russos e de Belarus nos Jogos de Paris, que ocorrem de 26 de julho a 11 de agosto, sob bandeira neutra e com condições restritas de neutralidade, conforme os critérios de classificação tradicionais.

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"O belicista [Vladimir] Putin não pode em nenhum caso usar os Jogos Olímpicos de Paris para sua propaganda. Que os equipamentos russos sigam excluídos e que as bandeiras e símbolos sejam proibidos, é o mínimo que podemos esperar do COI", sinalizou Nancy Faeser , citado em um comunicado.

Em março de 2023, o COI recomendou às federações internacionais a reintegração dos russos e atletas de Belarus, a título individual, com bandeira neutra e com a condição de que não tenham apoiado a guerra iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022 contra a Ucrânia. Para completar, esses atletas não poderiam ter sido chamados pelo exército ou pelas agências nacionais de segurança.

"Agora, cabe ao COI e às federações internacionais examinar com muita precisão que os atletas russos e bielorrussos sejam excluídos se tiverem apoiado de alguma forma a guerra de agressão russa ou se tiverem alguma relação com o governo ou exército russo", afirmou a ministra, que também responde pela pasta do Interior.

Segundo o COI, até agora, oito russos e três atletas de Belarus estão classificados para Paris-2024 porque cumpriram os critérios de neutralidade, o que Moscou considerou como uma medida "discriminatória".

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