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Venezuela liberta diretor da Citgo após reunião de Maduro com delegação dos EUA

Um dos seis ex-executivos da empresa estava preso em Caracas, Outros cinco seguem detidos e podem ser soltos

Internacional|Do R7


Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, e Nicolás Maduro, da Venezuela
Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, e Nicolás Maduro, da Venezuela

Gustavo Adolfo Cárdenas, ex-diretor da Citgo, subsidiária da petrolífera estatal venezuelana PDVSA nos Estados Unidos, foi libertado nesta terça-feira (8) após quatro anos e quatro meses de prisão na Venezuela pelos crimes de conluio e associação criminosa. Outros cinco ex-diretores da Citgo continuam detidos na Venezuela.

A libertação de Cárdenas foi divulgada depois que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, confirmou que teve uma reunião com uma delegação de alto nível dos EUA, à qual transmitiu seu desejo de "avançar em uma agenda que permita o bem-estar e a paz", embora não tenha mencionado a situação dos ex-executivos da Citgo.

"Ratifico, como disse à delegação, toda a vontade de, por meio da diplomacia, do respeito e da máxima esperança em um mundo melhor, poder avançar em uma agenda que permita o bem-estar e a paz dos povos de nosso hemisfério, em nossa região", disse Maduro em nota divulgada pelo Palácio de Miraflores, sede do Executivo venezuelano.

Da mesma forma, afirmou que seguirão em frente "as conversas, a coordenação e uma agenda positiva entre o governo dos Estados Unidos" e a Venezuela.

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Nesta segunda-feira (7), a Casa Branca também confirmou a viagem de uma delegação de alto nível dos EUA a Caracas para realizar reuniões com o governo em que discutiram, entre outros assuntos, a situação dos seis ex-executivos da Citgo detidos em Caracas, cinco dos quais são cidadãos americanos e um residente permanente.

Em 5 de fevereiro, um tribunal de apelações da Venezuela ratificou a pena de 13 anos e sete meses de prisão para o ex-presidente da Citgo, José Ángel Pereira, enquanto os outros cinco ex-diretores da empresa foram condenados a oito anos e dez meses. Pereira foi condenado pelos crimes de peculato doloso e conluio de funcionário com empreiteira, associação para a prática de crime, além de uma multa de US$ 2 milhões "equivalente a 40% do valor dos bens objetos do crime".

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Da mesma forma, o Tribunal da Relação ratificou a condenação de Tomeu Vadell Recalde, Jorge Luis Toledo Kohury, José Luis Zambrano Colina, Alirio José Zambrano Colina e Gustavo Adolfo Cárdenas - este último libertado hoje - pelos crimes de conluio entre funcionário e empreiteira e associação criminosa.

Os ex-diretores da subsidiária venezuelana foram sentenciados em 26 de novembro de 2020. Em 21 de novembro de 2017, o procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, informou sobre a prisão desses cidadãos após assinarem contratos que "comprometiam o patrimônio nacional e o futuro" da subsidiária da PDVSA "sem a aprovação do Executivo Nacional". Em abril de 2021, eles chegaram a ser transferidos para um regime de detenção domiciliar, mas voltaram à prisão no último dia 16 de outubro. 

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