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Venezuela: ONU pede R$ 7,2 bilhões para ajudar migrantes

Solicitação que tem como objetivo atender as demandas do êxodo venezuelano foi feita durante durante conferência com doadores 

Internacional|

Verba pedida tem como objetivo atender países que receberam imigrantes venezuelanos
Verba pedida tem como objetivo atender países que receberam imigrantes venezuelanos Verba pedida tem como objetivo atender países que receberam imigrantes venezuelanos

A ONU propôs nesta quinta-feira (17) um fundo de 1,4 bilhão de dólares (cerca de R$ 7,2 na cotação atual), mais que o dobro dos recursos mobilizados no ano passado, para atender ao êxodo da Venezuela, durante uma conferência com doadores da qual participa a Colômbia, país que mais recebe migrantes venezuelanos.

A meta multiplica os US$ 659 milhões (R$ 3,25 bilhões) que foram mobilizados em 2020 para enfrentar uma das maiores crises migratórias do mundo, que envolve cerca de 5,6 milhões de pessoas que fugiram da Venezuela.

“Em 2021 o Plano de Resposta para Migrantes e Refugiados requer 1,4 bilhão de dólares”, detalhou o Representante Especial das Nações Unidas para os Refugiados e Migrantes Venezuelanos, Eduardo Stein.

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"O impacto da pandemia nos países anfitriões foi muito severo (...) as necessidades cresceram exponencialmente", acrescentou.

O enviado levantou uma arrecadação maior de ajuda durante a Segunda Conferência Internacional de Doadores em Solidariedade com refugiados e migrantes venezuelanos, que começou virtualmente nesta quinta-feira.

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Dirigida este ano pelo Canadá, a conferência busca arrecadar fundos para atender 3,3 milhões de migrantes em "necessidade crítica de assistência" após fugirem da profunda crise econômica e social no país do petróleo, de acordo com a ONU.

“Este desafio migratório precisa de recursos, desembolsos”, disse o presidente colombiano Iván Duque.

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Sem relações diplomáticas, Colômbia e Venezuela compartilham uma fronteira de cerca de 2.200 quilômetros. 1,8 milhão de venezuelanos chegaram ao território colombiano, a maioria deles em processo de regularização.

Duque insistiu que o êxodo venezuelano não recebeu o apoio de outras crises migratórias e lançou um novo "chamado à ação".

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O Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Filippo Grandi, saudou o plano do governo colombiano como "uma medida corajosa e sem precedentes" e exortou outros países receptores, como Peru e Equador a fazerem o mesmo.

Durante o evento, no qual não foi feito nenhum anúncio sobre os compromissos assumidos pelos países doadores, também interveio o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, que garantiu que "os venezuelanos enfrentam crescente discriminação e xenofobia" e que a "covid-19 tem agravado esta situação".

A América Latina, onde permanece a maioria dos migrantes venezuelanos, foi duramente atingida pela pandemia do coronavírus, que já causou mais de 1,2 milhão de mortes e infectou 35 milhões de pessoas na região, onde a vacinação avança em ritmo mais lento.

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