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Tecnologia e Ciência

China

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De Mao a Marte: conheça as conquistas espaciais da China

País deu início a sua aventura no espaço em 1957 e está prestes a concluir a sua própria estação espacial na órbita da Terra

Tecnologia e Ciência|Do R7

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Iniciada há mais de 60 anos por Mao Tsé-Tung, a aventura espacial da China deu um novo passo, nesta quinta-feira (17), com o lançamento de sua primeira missão tripulada para uma estação espacial em construção. O país investe bilhões de dólares em seu programa espacial para tentar alcançar a Europa, os Estados Unidos e a Rússia *Estagiária do R7 sob supervisão de Pablo Marques
Com isso, surgiu a idolatria à figura de Mao. Ele queria que sua Revolução Cultural tornasse a educação, cultura e saúde da China menos elitistas, mas acabou causando saques e conflitos verbais e físicos por todo o país. Não se sabe ao certo quantas pessoas morreram no período, mas estima-se que pelo menos 2 milhões de pessoas teriam sido vítimas
A promessa se concretizou anos mais tarde, em 1970. Naquele ano, a China enviou seu primeiro satélite ao espaço, o Dong Fang Hon-1 ("Oriente Vermelho-1" em chinês, nome de uma canção de glória ao então presidente)
O instrumento de exploração espacial foi lançado a bordo do foguete Longa Marcha-1, nome que lembra a jornada do Exército Vermelho (conjunto de forças armadas do Partido Comunista da China de 1928 a 1937). Ambos os feitos permitiram a Mao se estabelecer como líder do Partido Comunista Chinês (PCC). A foto acima ilustra o Longa Marcha-7, o mais recente da linha que surgiu com o Longa Marcha-1
Foi apenas em 2003, no entanto, que o país enviou o primeiro chinês ao espaço, o astronauta Yang Liwei. Ele ficou conhecido por dar 14 voltas ao redor da Terra em apenas 21 horas
Com este voo, a China se tornou o terceiro país, depois de União Soviética e Estados Unidos a enviar um humano  ao espaço por meios próprios. Desde então, realiza regularmente missões espaciais tripuladas — a última delas se deu em 2016, quando Chen Dong e Jing Haipeng foram enviados pela espaçonave Shenzhou-11 ao módulo Tiangong-2 
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Naquele mesmo ano, a China, então, enviou ao espaço seu primeiro pequeno módulo espacial, o Tiangong-1 ("Palácio celestial-1" em chinês), que foi colocado em órbita em setembro. O laboratório foi usado para treinamento de astronautas e experimentos médicos e encerrou suas operações em março de 2016, quando o país lançou seu segundo módulo espacial, o Tiangong-2
Em 2013, um marco importante foi o pouso do pequeno robô teleguiado Coelho de Jade (nome que remete ao folclore asiático a respeito de um coelho que vive na Lua) no satélite natural da Terra. O veículo teve problemas técnicos no início, mas foi reativado e explorou a superfície lunar por 21 meses — muito mais do que sua expectativa de vida útil. Uma segunda versão do Coelho de Jade realizou uma aterrissagem bem-sucedida na Lua em janeiro de 2019  
Em 2017, a China enfrentou outro revés: o programa espacial chinês fracassou com o lançamento frustrado do Longa Marcha-5. O imprevisto levou ao adiamento por três anos da missão Chang'e 5 (nome da deusa chinesa da Lua), que tinha o objetivo de explorar a Lua com a ajuda de um robô
A viagem espacial, realizada entre novembro e dezembro de 2020, cumpriu seu objetivo e proporcionou o transporte de amostras do astro à Terra, o que não acontecia há 40 anos. Ano passado, em julho, o país também enviou a Marte o rover Zhurong a bordo da sonda Tianwen-1, que chegou à superfície do planeta vermelho em maio
Em fevereiro deste ano, além da missão chinesa, outras duas missões, dos Estados Unidos e dos Emirados Árabes, também chegaram a Marte. Com toda essa movimentação, os cientistas mencionaram o sonho de enviar astronautas ao planeta vermelho no futuro. Na semana passada, o secretário-geral da Cnsa, a agência espacial chinesa, Xu Honglian, declarou ainda ter interesse em lançar uma missão a Júpiter em 2030
A construção da primeira estação espacial chinesa, a Tiangong, teve início, enfim, em abril deste ano, quando seu módulo central entrou em órbita. Três astronautas se acoplaram ao módulo nesta quinta-feira (17) para uma missão de três meses, um recorde de permanência no espaço para o país
Para completar a construção da estação, serão necessárias mais algumas missões para transportar o material. Uma vez concluída, o local deve permanecer em órbita entre a entre 400 e 450 quilômetros da superfície da Terra por dez anos
A princípio, a China não pretende utilizar a estação para cooperação internacional, como ocorre na ISS. As autoridades, no entanto, se declararam abertas a colaborar com outros países

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Iniciada há mais de 60 anos por Mao Tsé-Tung, a aventura espacial da China deu um novo passo, nesta quinta-feira (17), com o lançamento de sua primeira missão tripulada para uma estação espacial em construção. O país investe bilhões de dólares em seu programa espacial para tentar alcançar a Europa, os Estados Unidos e a Rússia *Estagiária do R7 sob supervisão de Pablo Marques
Com isso, surgiu a idolatria à figura de Mao. Ele queria que sua Revolução Cultural tornasse a educação, cultura e saúde da China menos elitistas, mas acabou causando saques e conflitos verbais e físicos por todo o país. Não se sabe ao certo quantas pessoas morreram no período, mas estima-se que pelo menos 2 milhões de pessoas teriam sido vítimas
A promessa se concretizou anos mais tarde, em 1970. Naquele ano, a China enviou seu primeiro satélite ao espaço, o Dong Fang Hon-1 ("Oriente Vermelho-1" em chinês, nome de uma canção de glória ao então presidente)
O instrumento de exploração espacial foi lançado a bordo do foguete Longa Marcha-1, nome que lembra a jornada do Exército Vermelho (conjunto de forças armadas do Partido Comunista da China de 1928 a 1937). Ambos os feitos permitiram a Mao se estabelecer como líder do Partido Comunista Chinês (PCC). A foto acima ilustra o Longa Marcha-7, o mais recente da linha que surgiu com o Longa Marcha-1
Foi apenas em 2003, no entanto, que o país enviou o primeiro chinês ao espaço, o astronauta Yang Liwei. Ele ficou conhecido por dar 14 voltas ao redor da Terra em apenas 21 horas
Com este voo, a China se tornou o terceiro país, depois de União Soviética e Estados Unidos a enviar um humano  ao espaço por meios próprios. Desde então, realiza regularmente missões espaciais tripuladas — a última delas se deu em 2016, quando Chen Dong e Jing Haipeng foram enviados pela espaçonave Shenzhou-11 ao módulo Tiangong-2 
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Naquele mesmo ano, a China, então, enviou ao espaço seu primeiro pequeno módulo espacial, o Tiangong-1 ("Palácio celestial-1" em chinês), que foi colocado em órbita em setembro. O laboratório foi usado para treinamento de astronautas e experimentos médicos e encerrou suas operações em março de 2016, quando o país lançou seu segundo módulo espacial, o Tiangong-2
Em 2013, um marco importante foi o pouso do pequeno robô teleguiado Coelho de Jade (nome que remete ao folclore asiático a respeito de um coelho que vive na Lua) no satélite natural da Terra. O veículo teve problemas técnicos no início, mas foi reativado e explorou a superfície lunar por 21 meses — muito mais do que sua expectativa de vida útil. Uma segunda versão do Coelho de Jade realizou uma aterrissagem bem-sucedida na Lua em janeiro de 2019  
Em 2017, a China enfrentou outro revés: o programa espacial chinês fracassou com o lançamento frustrado do Longa Marcha-5. O imprevisto levou ao adiamento por três anos da missão Chang'e 5 (nome da deusa chinesa da Lua), que tinha o objetivo de explorar a Lua com a ajuda de um robô
A viagem espacial, realizada entre novembro e dezembro de 2020, cumpriu seu objetivo e proporcionou o transporte de amostras do astro à Terra, o que não acontecia há 40 anos. Ano passado, em julho, o país também enviou a Marte o rover Zhurong a bordo da sonda Tianwen-1, que chegou à superfície do planeta vermelho em maio
Em fevereiro deste ano, além da missão chinesa, outras duas missões, dos Estados Unidos e dos Emirados Árabes, também chegaram a Marte. Com toda essa movimentação, os cientistas mencionaram o sonho de enviar astronautas ao planeta vermelho no futuro. Na semana passada, o secretário-geral da Cnsa, a agência espacial chinesa, Xu Honglian, declarou ainda ter interesse em lançar uma missão a Júpiter em 2030
A construção da primeira estação espacial chinesa, a Tiangong, teve início, enfim, em abril deste ano, quando seu módulo central entrou em órbita. Três astronautas se acoplaram ao módulo nesta quinta-feira (17) para uma missão de três meses, um recorde de permanência no espaço para o país
Para completar a construção da estação, serão necessárias mais algumas missões para transportar o material. Uma vez concluída, o local deve permanecer em órbita entre a entre 400 e 450 quilômetros da superfície da Terra por dez anos
A princípio, a China não pretende utilizar a estação para cooperação internacional, como ocorre na ISS. As autoridades, no entanto, se declararam abertas a colaborar com outros países

Iniciada há mais de 60 anos por Mao Tsé-Tung, a aventura espacial da China deu um novo passo, nesta quinta-feira (17), com o lançamento de sua primeira missão tripulada para uma estação espacial em construção. O país investe bilhões de dólares em seu p...

Iniciada há mais de 60 anos por Mao Tsé-Tung, a aventura espacial da China deu um novo passo, nesta quinta-feira (17), com o lançamento de sua primeira missão tripulada para uma estação espacial em construção. O país investe bilhões de dólares em seu programa espacial para tentar alcançar a Europa, os Estados Unidos e a Rússia *Estagiária do R7 sob supervisão de Pablo Marques

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