Zelensky diz estar aberto a ouvir iniciativas de paz com base em plano ucraniano
Presidente da Ucrânia disse que só se pode falar de paz com a retirada das tropas russas do país
Internacional|Do R7
![Zelensky afirmou que país está aberto à propostas, mas na plataforma ucraniana](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/UV66NVP2MFIQHCBGJSV44JES4E.jpg?auth=90ed58b17eef8ba9c9d0947584441cac4c197a0bff4a7d075667a3b2b4f39f77&width=442&height=240)
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se mostrou, neste domingo (14), aberto a ouvir as iniciativas para alcançar a paz na guerra de agressão russa, mas destacou que esta deve se basear no plano de dez pontos apresentado por Kiev.
"Em primeiro lugar, a guerra está decorrendo em nosso território e, portanto, qualquer plano de paz que exista deve poder referir-se a uma iniciativa ucraniana" que foi apresentada na Indonésia na cúpula do G20, declarou durante uma entrevista coletiva conjunta com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz.
Sobre os Estados que apresentaram suas propostas, entre eles o Brasil, país a que se referia a pergunta, ele afirmou que a Ucrânia não precisa de muitos planos.
“Temos uma guerra que ocorre apenas em nosso território e, por isso, estamos dispostos a ouvir as iniciativas de qualquer país, e não apenas ouvi-las”, ressaltando a importância de contar com a participação do maior número possível de Estados em sua proposta de cúpula para a paz com base em seu plano de dez pontos.
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Ele reiterou que seu país está disposto a debater qualquer proposta, mas apenas na plataforma oferecida pela Ucrânia.
Scholz, por sua vez, enfatizou seu total apoio à Ucrânia, que, acrescentou, "está pronta para a paz".
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No entanto, a Ucrânia exige que "isso não pode significar simplesmente congelar a guerra e formular uma paz ditada pela parte russa", acrescentou.
"Se trata de um ataque imperialista ao território da Ucrânia e a paz e a segurança na Europa estão ameaçadas", advertiu.
Para que se possa falar de paz, deve ficar claro que "a Rússia deve retirar suas tropas, sem as quais não será possível", acrescentou.