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Análise de esgoto estima que quase metade de BH está com covid-19

Análise de amostras de esgotos aponta 1 milhão de infectados em Belo Horizonte; especialistas alertam para agravamento da pandemia

Minas Gerais|Célio Ribeiro*, do R7

Especialistas apontam para "agravamento da pandemia"
Especialistas apontam para "agravamento da pandemia" Especialistas apontam para "agravamento da pandemia"

A análise da presença do coronavírus no esgoto de Belo Horizonte indica que quase metade da população da cidade estaria infectada com o Sars-Cov-2, que causa a covid-19.

Segundo os dados apresentados na 26ª edição do boletim de acompanhamento do Monitoramento Covid Esgotos, a estimativa é de 1 milhão de pessoas estejam infectadas atualmente. O número é o mesmo apresentado no boletim anterior e representa quase metade dos 2,5 milhões de moradores da capital mineira.

O boletim aponta que todas as sub-bacias dos ribeirões Arrudas e do Onça apresentaram resultados positivos para o novo coronavírus, sendo que a grande maioria das sub-bacias registraram aumentos acentuados, assim como nas semanas anteriores. Os especialistas que participam do projeto alegam ter observado um "expressivo aumento da população infectada”.

Veja: MG bate recorde e confirma mais de 6 mil casos de covid em 24 horas

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A estimativa de 1 milhão de casos é a maior da série histórica dos boletins, que começou em abril. A situação é um pouco diferente em Contagem, cidade da região metropolitana, que registrou uma queda na estimativa de infectados, atualmente em 170 mil.

Alertas

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Os especialistas que participam do projeto ressaltaram o fato de que foi preciso cinco semanas para Belo Horizonte alcançar a estimativa de 500 mil infectados, mas apenas duas semanas para dobrar este número. Eles repetem o alerta presente nos três boletins anteriores de que a pandemia na capital mineira segue uma “tendência de agravamento”.

Projeto

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O projeto é uma iniciativa da ANA e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, vinculado à UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), e conta com a parceria da Copasa, do Instituto Mineiro de Gestão das Águas e da Secretaria de Estado de Saúde.

*Estagiário do R7 sob a supervisão de Lucas Pavanelli.

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