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Ao voltar da padaria, homem encontra a mãe morta e com sinais de agressão dentro de casa em BH

Família suspeita de possível envolvimento de primos da vítima, que estariam interessados em um terreno da mulher

Minas Gerais|Helen Oliveira e Shirley Barroso, da Record TV Minas


Vítima morava no bairro Bonfim, em BH
Vítima morava no bairro Bonfim, em BH

Uma idosa de 67 anos foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (17), dentro da casa onde vivia no bairro Bonfim, na região noroeste de Belo Horizonte.

O corpo de Maria Emilia Pena foi achado pelo filho. O homem disse à polícia que havia deixado o imóvel pouco antes para ir à padaria. Segundo ele, ao retornar, a mãe estava sem vida e com marcas de golpes na cabeça. Até o momento, ninguém foi preso. O caso é investigado pela Polícia Civil.

Ao perceber o que havia ocorrido, o filho de Maria Emília ligou para Leandro Monteiro Gráfico, enteado da idosa. A mulher teve um relacionamento de 15 anos com o pai de Gráfico. As circunstâncias da morte chamou atenção do enteado, já que o pai dele também foi encontrado morto na mesma casa na última segunda-feira (10).

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Leandro Gráfico suspeita de possível envolvimento de dois primos de Maria Emilía, que estariam frequentando a residência recentemente, interessados em um lote que a idosa tinha na cidade de Nova Era, a 137 km da capital mineira.

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"Na segunda-feira, eu cheguei para dar comida para o meu pai e o encontrei morto na cama. Na quinta-feira, esse cara invadiu a casa e disse que era dele, mas casa é alugada, estava sob minha responsabilidade e eu falei que iria devolvê-la", detalhou.

No sábado (15), os dois homens teriam voltado e houve mais confusão. A trinca do portão já havia sido trocada. Gráfico relata que precisou arrombar o portão. A Polícia Militar foi chamada.

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O filho de Maria Emília não morava com a idosa. Segundo a família, estava na casa nos últimos dias para acompanhar a mudança da mãe, já que o imóvel seria devolvido locador. O homem não quis gravar entrevista.

A Polícia militar registrou boletim de ocorrência e os peritos da Polícia Civil estiveram no local. Os investigadores iniciaram o recolhimento de depoimentos.

Morte do marido

A família conta que o pai de Gráfico, segundo constatou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), teve morte natural. O idoso teria passado mal. O filho relatou a existência de vestígios de sangue, mas teria sido informado que o material era em decorrência de vômito.

"Meu pai morreu na segunda passada e a Maria Emilia morreu na outra segunda. Este caso está muito estranho", questionou Gráfico.

O pai de Gráfico era cadeirante. Maria Emília era deficiente visual. Eles tinham um relacionamento de 15 anos, mas viviam juntos na casa do bairro Bonfim há sete meses.

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