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Cãozinho é nomeado diretor fiscal em comissão da OAB-MG que atua contra maus-tratos aos animais

Nomeação simbólica visa chamar a atenção da sociedade para o combate às agressões contra animais no Estado

Minas Gerais|Richard Souto*, da Record TV Minas


Beethoven perdeu um dos olhos por negligência de um pet shop
Beethoven perdeu um dos olhos por negligência de um pet shop

A Comissão de Direitos dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB-MG) tem agora um membro muito especial como Diretor Fiscal de Combate aos Maus-Tratos. No último domingo (05), a Comissão nomeou para o cargo o cãozinho Beethoven Fernandes Moreira. 

O cachorrinho é o primeiro animal no Brasil a ser nomeado em uma Comissão da OAB. O cão, da raça Shih-Tzu, perdeu um dos olhos por negligência de um pet shop de Ipatinga, a 209 km de Belo Horizonte. Em maio de 2022, quando ele tinha 2 anos e 5 meses, ficou hospedado em um hotel para animais, em um pet shop do município.

Segundo as informações das redes sociais de Beethoven, no dia 20 de maio algo aconteceu no local que fez com que o olho direito dele começasse a sangrar, levando a um quadro de hemorragia. O cãozinho foi levado para uma clínica veterinária onde foi submetido a uma cirurgia de emergência, que ocasionou a remoção do olho direito.

Os dois tutores procuraram o estabelecimento para entender o que tinha ocorrido. A proprietária do Pet Shop disse a eles que não haviam câmeras no local, e que o sangramento ocorreu quando ela estava dando banho em outro cachorro. Sendo assim, ela não teria visto o que aconteceu com o animal, segundo o relato dela aos tutores.

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Conforme publicado nas redes sociais da Comissão de Direitos dos Animais, a Presidente da Comissão, Fernanda São José, lembrou que "atualmente, existem inúmeras pesquisas científicas comprovando que animais não humanos são seres sencientes assim como nós, animais humanos, e que estudos científicos realizados comprovam que alguns animais possuem a maturidade e o discernimento de uma criança com 8 anos de idade".

Ela também reforça que "trata-se de uma nomeação simbólica que visa, sobretudo, chamar a atenção da sociedade para o combate aos maus-tratos e para o fato de que objetivar os animais não humanos é uma ideia defasada e inaceitável em um Estado verdadeiramente Democrático de Direito".

*Estagiário sob supervisão de Maria Luiza Reis 

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