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Cinco ônibus são incendiados na Grande BH em menos de 12 horas

Detentos da Penitenciária Dutra Ladeira assumiram a autoria de ataque 

Minas Gerais|Maria Clara Prates, do R7


Cinco ônibus foram incendiados em Belo Horizonte e região metropolitana nas últimas 12 horas, o que significa um total de 21 ataques criminosos este ano. De acordo com o Setra (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte), o registro deste tipo de ocorrência é 2,5 vezes maior que o total do ano anterior. A última investida dos criminosos aconteceu nesta tarde 928), na avenida Severino Ballesteros, em Contagem.

De acordo com a PM (Polícia Militar) um grupo parou ônibus, pediram para os passageiros descerem e atearam fogo. Em seguida, eles fugiram no sentido da Pampulha, na Zona Norte da capital, sem levar nada. Na noite de quarta-feira (27), outro ataque foi registrado cerca de 22h40, contra um veículo da Linha 5503 B (Goiânia B), na Região Noroeste.

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O veículo estava parado no ponto final, na rua Maria do Nascimento Abreu, quando os criminosos chegaram e atearam fogo, colocando em risco até mesmo os imóveis próximos. De acordo com a PM, um dos homens deixou um bilhete com o motorista, no qual atribui o ataque a detentos da Penitenciária Dutra Ladeira, na região metropolitana, insatisfeito com a administração prisional.

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Menos de duas horas depois, a investida foi contra o ônibus da linha 3050 (Estação Diamante/Hospitais via BH Shopping) no Anel Rodoviário, na altura do bairro Betânia, na Região Oeste da capital. O último ataque a ônibus registrado em Belo Horizonte foi em 16 de outubro a um coletivo da linha 3503 A (Santa Terezinha/São Gabriel), no bairro São Gabriel, na região Nordeste da capital.

O Sintra informou que um veículo queimado ou depredado deixa de atender, em média, a cerca de 500 usuários por dia útil. Os atos de vandalismo também oneram o sistema de transporte coletivo e sua operação, ao reduzir a capacidade de reinvestimento dos consórcios, que não possuem seguro contra ações dessa natureza. Ou seja, o prejuízo pode chegar a R$ 400 mil por veículo, a redução de carro por pelo menos 180 dias e ainda o custo da substituição.

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