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Defesa de motorista que atropelou e matou jovem em BH pede diminuição da fiança 

Marcos Ricardo de Souza, de 30 anos, apresentava sinais de embriaguez e tentou fugir sem prestar socorro 

Minas Gerais|Do R7


Larissa Assis teve morte cerebral
Larissa Assis teve morte cerebral

A defesa de Marcos Ricardo de Souza, de 30 anos, motorista acusado de provocar acidente de trânsito e matar Larissa Rodrigues de Assis, de 27 anos, que estava na garupa de uma moto no bairro Xodó Marize, região norte de Belo Horizonte, no dia 3 de maio, solicitou a redução do valor estipulado para fiança. 

Em pedido feito no último fim de semana, a Defensoria Pública de Minas Gerais solicitou à Justiça, a diminuição do valor de fiança fixada em 50 salários-mínimos para que o motorista responda o processo em liberdade provisória. O valor equivale a mais de R$ 65 mil. 

O valor de fiança foi definido em audiência de custódia realizada na última semana pelo juiz Leonardo Machado Cardoso, da Central de Flagrantes de Belo Horizonte. 

Segundo a Defensoria, o motorista não tem condições de arcar com o pagamento de fiança, já que declarou que trabalha de forma autônoma, fazendo carretos, com renda mensal de cerca de R$ 3 mil. 

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A Defensoria Pública argumentou que “não é legítimo que o Estado transforme a fiança em instrumento de reafirmação da desigualdade entre os indivíduos, garantindo a liberdade somente aos mais abastados e penalizando os economicamente vulneráveis”.

O pedido de diminuição do valor da fiança será analisado nos próximos dias pela Justiça. 

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Entenda o caso 

Larissa estava na garupa da moto da amiga Tainá Santos, quando as duas foram atingidas por um carro na contramão. O veículo era conduzido por Marcos Ricardo que, segundo a polícia, tinha sinais de embriaguez e tentava fazer ultrapassagem em local proibido. No momento do acidente, as vítimas voltavam da academia.

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Segundo testemunhas, Marcos tentou fugir do local sem prestar socorro, mas foi impedido pelos moradores. Tainá quebrou as duas pernas e foi levada para o Hospital João 23, na região central da cidade.

A família de Larissa ficou chocada com o valor estipulado para fiança. “Foi concedida uma liberdade provisória com arbitramento de 50 salários-mínimos. A família está chocada com essa decisão, pelo entendimento de saber que uma vida vale apenas 50 salários”, avaliou Thiago Calazans, advogado dos familiares.

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