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Equipes de buscas retomam trabalho em distrito tomado por lama tóxica em Mariana (MG)

Uma pessoa morreu e várias estão desaparecidas; pelo menos 166 casas foram atingidas

Minas Gerais|Thaís Mota, do R7


Tragédia destruiu várias casas e deixou centenas de desabrigados
Tragédia destruiu várias casas e deixou centenas de desabrigados

Equipes formadas por militares do Corpo de Bombeiros, PM (Polícia Militar), Exército, agentes da Defesa Civil e funcionários da Samarco Minerações continuam na manhã desta sexta-feira (6) as buscas por pessoas desaparecidas durante o rompimento de duas barragens em Mariana, na região central de Minas Gerais

Segundo o major do Corpo de Bombeiros, Rubem Cruz, as buscas não foram interrompidas durante a noite. No entanto, a falta de visibilidade e o excesso de lama dificultaram bastante o trabalho e, até a manhã desta sexta, nenhuma vítima havia sido localizada. Até o momento, a informação oficial é de uma pessoa morta e alguns feridos.

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De acordo com o Metabase (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração de Ferro e Metais Básicos de Mariana), 15 ou 16 pessoas estariam mortas e, aproximadamente 45 pessoas desaparecidas. Mas, ainda não há um balanço oficial sobre as vítimas. 

Em vídeo divulgado na noite de quinta-feira (5), o presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, informou que o rompimento aconteceu nas barragens de Santarém e Fundão e que, imediatamente após o acidente, a mineradora deu início a um plano emergencial, juntamente com a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e outras instituições.

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A lama tóxica dessas barragens tomou conta do distrito de Bento Rodrigues, onde vivem aproximadamente 600 pessoas. Do total de 188 casas localizadas na região, 166 teriam sido atingidas e, com isso, várias pessoas estão desabrigadas e desalojadas. Elas estão sendo acomodadas em ginásios da cidade.

Nesta sexta-feira, o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e o governador de Minas, Fernando Pimentel, vão sobrevoar a região atingida e também devem acompanhar os trabalhos de busca. Já o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, colocou as forças federais à disposição do Estado de Minas Gerais.

Ainda não há informações sobre o que teria provocado a tragédia e, o presidente da Samarco informou que a prioridade é o atendimento às vítimas.

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