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Fotógrafa mineira irá expor fotos feitas em aldeia indígena no Museu do Louvre e pede ajuda com custos

Imagens foram registradas em 2021, no estado de Tocantins; artista conta que experiência mudou sua forma de ver o mundo 

Minas Gerais|Maria Fernanda Ramos*, do R7


Alegria e simplicidade do povo Kraho encantou a fotógrafa
Alegria e simplicidade do povo Kraho encantou a fotógrafa

A fotógrafa mineira Giulianne Pereira Martins, de 27 anos, irá expor as fotos que fez em uma aldeia indígena no interior do Tocantins em uma galeria no Museu do Louvre, em Paris, na França. A artista pede ajuda com os custos da viagem, por meio de uma "vakinha" on-line.

A exposição será feita em uma galeria do museu, um dos mais famosos do mundo. Segundo a artista, serão expostas seis fotos em tamanho 70cm x 40cm, feitas na aldeia do povo Kraho, que fica no norte do estado do Tocantins, a primeira aldeia indígena que ela visitou. 

Giulianne conta que desde criança teve uma 'ligação especial' com os povos indígenas e que queria ser aliada desse povo. Em 2021, junto com o filho, à época com 4 anos, e um amigo, ela saiu de sua cidade natal, que é Poços de Caldas, a 455km de Belo Horizonte, até a aldeia do povo Kraho, onde ficou por sete dias.

Aldeia do povo Kraho foi a primeira que a artista visitou
Aldeia do povo Kraho foi a primeira que a artista visitou

Ela relata que mudou a forma de ver o mundo depois que visitou o local. "Lá eu tive muitos aprendizados sobre uma nova forma de existir, de modo mais coletivo. A própria linguagem, que coloca a gente muito mais em proximidade com a natureza, com o ambiente ao redor", conta.

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Segundo Giulianne, o choque cultural foi grande para todos eles, mas a alegria daquele povo era contagiante. "Mesmo com tantas dores que esse povo passou durante a colonização, a alegria continua presente", relata. 

Por ter sido a sua primeira experiência em terras indígenas, com o que trabalha há 2 anos de forma independente, ela escolheu as fotos do povo Kraho para serem expostas em um dos museus mais famosos do mundo. 

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A fotografa conta que, por problemas de saúde, precisou ficar afastada e não iria conseguir pagar o valor total da viagem, por isso abriu uma vakinha online. Ela espera arrecadar R$50 mil para pagar todos os custos da viagem. No momento desta apuração, já foram doados quase R$8 mil. As doações podem ser feitas por meio deste link.

A exposição acontece no mês de outubro, durante três dias, com vários artistas do mundo inteiro. As datas específicas serão divulgadas três meses antes. Durante os três dias, 30 a 40 mil pessoas são esperadas no local.

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Mineira de Poços de Caldas, Giulianne Martins começou a fotografar com 14 anos, profissionalmente com 21, quando engravidou do filho Ian, de agora 6 anos.

Veja mais fotos do ensaio feito pela artista na aldeia do povo Kraho, no norte do estado do Tocantins, em 2021:

*Estagiária sob supervisão de Pablo Nascimento

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