A manifestação de integrantes de movimentos populares, centrais sindicais e do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) reúne cerca de 1.500 pessoas no fim da tarde desta quinta-feira (20) no centro de Belo Horizonte. O movimento defende a permanência da presidente Dilma Rousseff e critica a agenda econômica do segundo governo da petista. A oposição, por defender o impeachment da presidente, também é alvo dos manifestantes. O movimento ocorre em 21 Estados e no Distrito Federal.
O movimento foi apoiado pelo PT em anúncios televisivos e ocorre em contraponto a protestos de grupos contrários ao governo que protestaram na Praça da Liberdade, na região centro-sul, no último domingo (16).
Os grupos se concentraram na praça Afonso Arinos, em frente à Escola de Direito da UFMG, e seguiram pela avenida João Pinheiro. A rua dos Guajajaras também chegou a ficar interditada.
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Por volta das 17h30, as pistas da João Pinheiro estavam fechadas. A rua da Bahia também foi tomada pelos manifestantes. Em seguida, os grupos seguiram pela Afonso Pena até a praça Sete. Depois de contornar o obelisco, o protesto seguiu para o viaduto Santa Tereza.
Cartazes criticam manifestantes que, no último domingo (16), foram à Praça da Liberdade pedir a volta da ditadura militar. Alguns deles trazem as mensagens "1964 nunca mais" e "não vai ter golpe". Segundo a coordenação MST, a manifestação é a favor da democracia, contra tentativas da oposição de retirar a presidente eleita, e contra a política econômica que "tira o dinheiro dos trabalhadores".
Também participam o Sindicato dos Metalúrgicos, dos Servidores Municipais de BH (Sindibel) e movimentos estudantis, como a UNE (União Nacional dos Estudantes).
Viaturas da Polícia Militar acompanham o trajeto, mas não há indicação para desobstruir as pistas.