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Manifestantes desocupam Câmara de BH e consideram movimento "positivo"

Grupo alega, no entanto, que resultados não atenderam à todas as reivindicações

Minas Gerais|Márcia Costanti, do R7 MG

Pedido de reintegração de posse foi feito pelo vereador Léo Burguês
Pedido de reintegração de posse foi feito pelo vereador Léo Burguês Pedido de reintegração de posse foi feito pelo vereador Léo Burguês

Depois de uma semana marcada de ocupação, os manifestantes que ocupavam a Câmara Municipal de Belo Horizonte terminaram de desocupar o prédio por volta de 10h desta quinta-feira (8). A liberação aconteceu depois de a Justiça conceder ontem (7) o pedido de reintegração de posse feito pelo vereador Léo Burguês (PSDB). No entanto, segundo um dos participantes do movimento, Paulo Rocha, a decisão de deixar o prédio foi "coletiva" e não motivada pela determinação judicial.

Rocha alega que os participantes do ato não foram informados sobre a decisão por um oficial de Justiça e que liberaram o local pois chegaram à conclusão de que a ocupação foi "positiva". Ele ressalta, no entanto, que os manifestantes não consideraram o ato vitorioso.

— Não é uma vitória porque ainda está muito aquém das nossas reivindicações, que, além da transparência é a questão da democracia direta. Porém, vemos como mais um passo, já que mostramos que, a partir de decisões individuais e coletivas, podemos nos organizar e fazer uma resistência.

Pouco antes de desocuparem a Casa, os manifestantes ainda deram uma entrevista coletiva apresentando as razões do fim do protesto. Após a saída, o grupo ainda se reuniu em frente ao prédio para festejar e discutir os rumos do movimento.

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A ocupação

Cerca de 30 pessoas decidiram ocupar a Casa Legislativa na última quinta-feira (1º), na volta do recesso parlamentar. Segundo a assessoria da Câmara, 36 pessoas dormem na galeria do prédio e nas áreas externas. Durante o dia, o movimento de ativistas, apoiadores e demais grupos e pessoas é maior.

Os manifestantes cobram uma audiência pública do prefeito Marcio Lacerda para a prestação de contas detalhadas do ano de 2012, a apresentação do Plano de Metas em audiência pública, a realização de 30 dias de audiências com participação popular, o recolhimento de assinaturas de vereadores para a instauração da CPI dos Transportes, a revogação do aumento do subsídio dos vereadores de 34,15% (que passou a valer em janeiro deste ano) e o envio de um ofício pela presidência da Câmara à BHTrans, para apresentação das planilhas de gastos do transporte público.

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