Minas Gerais vai precisar de 1.600 a 3.000 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para atender pacientes graves da covid-19 durante o pico da doença no Estado, previsto para 8 de junho. Na última semana, quando o ápice das contaminações estava previsto para o dia 6 de junho, as previsões do Governo de Minas indicavam que 1.500 pessoas precisariam de internações.
A informação foi divulgada nesta terça-feira (12) pelo secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, em coletiva de imprensa. A expectativa é que, até atingir o pico das contaminações, Minas registre 3.005 novos casos da doença.
Desses, o Estado espera que 1.647 pacientes necessitem de internação em leitos terapia intensiva; pouco mais da metade dos casos.
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O secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, explicou que a tendência nas previsões quanto à demanda de leitos está se estabilizando.
— A tendência é de que nós tenhamos um pouco mais de achatamento [da curva] antes de entrar no platô, que seria o objetivo maior de todas as medidas que estamos tomando. E é por isso que nós estamos fazendo todo um preparo para ampliar o número de leitos, com o objetivo de termos condição de atender essa demanda.
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Amaral afirmou, ainda, que a SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde) deve apresentar uma nova avaliação da evolução do coronavírus no Estado e, com isso, divulgar na quarta-feira (13) como anda a curva do contágio em Minas.
Até o momento, são 3.435 casos confirmados e 127 mortes causadas pela covid-19 no Estado.
*Estagiária do R7 sob a supervisão de Lucas Pavanelli