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MP de Contas investiga reajuste da passagem de ônibus em BH

Órgão vai analisar o resultado da auditoria contratada pela prefeitura que indicou uma tarifa ideal de R$ 6,35

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Preço da passagem em BH virou caso de Justiça
Preço da passagem em BH virou caso de Justiça Preço da passagem em BH virou caso de Justiça

O Ministério Público de Contas de Minas Gerais instaurou nesta quarta-feira (9) um inquérito para investigar o reajuste da tarifa de ônibus em Belo Horizonte. A Prefeitura tem até o dia quatro de fevereiro para responder aos questionamentos do órgão.

Após idas e vindas de decisões judiciais, o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) determinou no dia dois de janeiro que deveria ser aplicado o aumento de 11%, elevando a passagem de R$ 4,05 para R$ 4,50.

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Segundo o procurador Glaydson Massaria, a divergência entre o valor cobrado atualmente e o apontado como ideal foi um dos motivadores da ação.

Até o momento, três preços ideais diferentes foram apresentados: um levantamento do movimento Tarifa Zero sugeriu R$ 3,45; a ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) indicou R$ 5,61; já a auditoria realizada pela prefeitura apontou R$ 6,35.

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Outra justificativa apresentada para a instauração do inquérito foi o fato de o resultado da auditoria contratada não ter sido divulgado no portal da transparência.

Assim, Massaria solicitou que o relatório final produzido pela Maciel Consultores seja apresentado no prazo de 15 dias contados a partir do dia 20 de janeiro. O Executivo Municipal deverá apresentar, ainda, cópia do processo de licitação da empresa de auditoria.

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Procurada, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que ainda não foi notificada sobre o processo.

MPMG

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Um outro inquérito sobre o mesmo assunto foi aberto no dia 28 de dezembro pelo MPMG (Ministério Público de Minas Gerais). Á época, o prefeito Alexandre Kalil (PHS) questionou a interferência do órgão e declarou que não tinha "satisfação a dar a ninguém". Contudo, a prefeitura respodeu todas as indagações feitas pela promotoria. As explicações ainda são analisadas.

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