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Operário teve 90% do corpo queimado após explosão em obra

Além dele, outros dois trabalhadores também foram levados ao hospital em estado gravíssimo; eles trabalhavam em uma obra da prefeitura

Minas Gerais|Lucas Pavanelli e Clara Mariz*, do R7

Operários trabalhavam para empresa terceirizada em obra da Prefeitura de BH
Operários trabalhavam para empresa terceirizada em obra da Prefeitura de BH Operários trabalhavam para empresa terceirizada em obra da Prefeitura de BH

Três funcionários da construtora G-Maia, que prestava serviços para a Prefeitura de Belo Horizonte, foram encaminhados em estado gravíssimo para o Hospital João 23, no centro da capital mineira. Os operários, que ainda não foram identificados, trabalhavam em uma obra de recuperação de uma galeria na Lagoa da Pampulha, quando houve uma explosão no local. Nem a prefeitura, nem o Corpo de Bombeiros sabem o motivo do incidente. 

Segundo informações da Fhemig (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais), um funcionário teve mais de 90% do corpo queimado e outros dois tiveram, ao menos, 50% do corpo queimado. 

Um dos bombeiros que atendeu às vítimas no local, Leandro Gomes, afirmou que os três saíram conscientes. 

— Estava sendo feita uma obra de manutenção e havia três trabalhadores no momento. A gente não sabe precisar o motivo dessa explosão. Quando os bombeiros chegaram havia três vítimas para serem retiradas da estrutura, nós retiramos os trabalhadores e encaminhamos para o Samu. 

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A Prefeitura de Belo Horizonte confirmou que outros dois funcionários estavam no local, mas tiveram ferimentos leves e foram atendidos no local. Em nota, o Executivo afirmou que os trabalhadores utilizavam todos os equipamentos de proteção individual e que está prestando assistência às vítimas. 

As obras onde os operários trabalhavam contemplam a recuperação do concreto da tulipa, de galerias, construção de nova comporta e recuperação da existente, e recuperação da passarela de concreto para acesso ao vertedouro. Os trabalhos tiveram início em maio de 2019 e estão estimados em R$ 8,1 milhões, de acordo com a prefeitura.

A reportagem tenta contato com a construtora G-Maia para saber os motivos do acidente. 

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