A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito sobre a morte do advogado Luiz Flávio Rabelo, de 72 anos, morto a facadas em maio deste ano em um sítio, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Um suspeito está preso e outro foragido.
Os agentes chegaram até Luciano Israel Félix, de 19 anos, e Giovani Araújo Fernandes, de 23 anos, após várias denúncias anônimas e da coleta de material genético no local do crime. Segundo a delegada do caso, Adriana das Neves Rosa, vários suspeitos foram entrevistados.
— O material genético de vários suspeitos foi coletado durante as investigações do crime. Com a coleta teve um resultado positivo, que foi o do Luciano. Ele então confessou a participação dele no crime é descreveu como os fatos aconteceram.
O suspeito mostrou aos investigadores como ele e Giovani entraram no sítio de Luiz Flávio. Ele contou que os dois usaram um vaso de flor e um banco de madeira para arrombar uma janela. Luciano afirmou, ainda, que ficou do lado de fora da residência enquanto o colega entrava no local.
A Polícia Civil acredita que os homens queriam arrombar a casa e furtar objetos de valor, mas eles também sabiam da possibilidade de que a vítima estivesse no local.
Os investigadores conseguiram reunir provas que apontam Giovani como o executor do advogado. Ele já havia trabalhado no sítio por um período curto e, provavelmente, foi reconhecido durante a ação.
Relembre o caso
O corpo de Luiz Flávio Rabelo, de 72 anos, foi encontrado por uma funcionária do sítio em que morava, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ele estava sozinho em casa é com várias marcas de facadas.
Próximo a ele foi encontrada sua carteira, com dinheiro dentro. Segundo familiares da vítimas, um revólver calibre 38 é uma espingarda calibre 22 foram levadas do local.
Luiz Flávio foi um dos fundadores é presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Santa Luzia. Até o ano passado ele era secretário-geral da instituição.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Lucas Pavanelli