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Polícia investiga morte de mulher após procedimento estético em clínica de Belo Horizonte

Caso ocorreu no dia 7 de março; Laudelina aplicou PMMA em quatro sessões para o aumento dos glúteos

Minas Gerais|Andréa Silva, da Record Minas

Laudelina Gomes Machado morreu na clínica
Laudelina Gomes Machado morreu na clínica Laudelina Gomes Machado morreu na clínica (Reprodução/Record Minas)

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a morte de uma mulher, de 60 anos, após um procedimento estético nos glúteos. O caso ocorreu no dia 7 de março, em uma clínica no Prado, na região oeste Belo Horizonte.

Laudelina Gomes Machado chegou ao local no horário marcado, acompanhada do namorado. Essa teria sido a quarta e última etapa do tratamento.

Segundo consta no boletim de ocorrência, registrado pela Polícia Militar, o médico responsável pelo procedimento, Adelmo de Araújo Monteiro, informou se tratar de um procedimento estético simples, podendo ser feito normalmente em um ambulatório.

O médico informou ainda ter aplicado uma anestesia local antes e depois do procedimento. Segundo o boletim de ocorrência, o profissional prescreveu também um comprimido de antibiótico e outro anti-inflamatório à paciente, que foram dados por uma funcionária à Laudelina.

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Laudelina aplicou PMMA, um polimetilmetacrilato utilizado para preenchimentos em tratamentos estéticos faciais e corporais, sobretudo para aumento dos glúteos. Embora seja autorizado, o produto pode causar reações inflamatórias que, por sua vez, podem levar a deformidades e necrose onde foi aplicado.

Adelmo Monteiro contou ainda que, assim que levantou, a paciente reclamou de sonolência. Após o procedimento, Laudelina caiu e passou mal.

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A funcionária da clínica, que também foi ouvida, confirmou as informações do médico. Ela acrescentou que quando chegou para trabalhar, Laudelina já havia passado pelo procedimento estético e que minutos depois da mulher tomar aos comprimidos prescrito pelo chefe, a paciente começou a passar mal. O médico teria pedido ajuda.

Segundo o depoimento, a funcionária ajudou o profissional a colocar a paciente na maca e o médico cardiologista da clínica foi chamado para fazer os procedimentos de primeiros socorros. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado.

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O cardiologista ficou alguns minutos fazendo as manobras para reanimar Laudelina, mas ela morreu no local.

O namorado de Laudelina contou que os dois pesquisaram a clínica pela internet antes de contratar o procedimento, que custou R$ 12 mil. Ele contou que a namorada tomava remédio contínuo para a pressão arterial e que havia tomado um medicamento para enjôo no dia do procedimento.

O homem também contou aos policiais que o procedimento foi feito com a porta aberta e, quando terminou, Laudelina já levantou se sentindo mal. O corpo dela foi encaminhado ao IML (Instituto Médico-Legal), onde passou por exames.

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