Minas Gerais Policial suspeito de truculência em Paineiras (MG) já foi questionado por atirar em outro morador

Policial suspeito de truculência em Paineiras (MG) já foi questionado por atirar em outro morador

Vídeo mostra militar disparando contra a perna de um homem durante outra abordagem em 2017

  • Minas Gerais | Gisele Ramos, da Record TV Minas

Disparo aconteceu em 2017

Disparo aconteceu em 2017

Reprodução / Record TV Minas

O policial militar flagrado agredido um casal em Paineiras, a 254 km de Belo Horizonte na última semana, já teve o trabalho questionado por atirar contra outro morador durante uma abordagem em 2017.

Um vídeo também mostra o momento da confusão. A vítima diz que o militar estava à paisana e interferiu na ação de outros colegas policiais. Ele atingiu o morador com um disparo de arma de fogo na perna. “Não entendi o motivo dele fazer isso comigo”, diz Luiz Henrique. Veja as imagens:

Na época, o caso foi arquivado, mas o nome do policial aparece no boletim de ocorrência. No documento, o policial revela que atirou em legítima defesa. Essa também foi a justificativa registrada no boletim de ocorrência para a agressão contra o casal de jovens em Paineiras.

O advogado Marcos Aurélio de Souza Santos, que representa o casal agredido em Paineiras, esteve na Corregedoria da Polícia Militar, em Belo Horizonte, nesta terça-feira (16). Ele quer que as outras acusações contra o agente também sejam levadas em consideração nas investigações sobre o comportamento do policial. “Mais um elemento para que a Corregedoria avalie a situação deste policial”, disse.

Berlinque Cantelmo, advogado do policial, reafirma que o militar agiu em legítima defesa. “Na ocasião, havia um único militar na cidade. Ao ser desacatado e atacado por essa suposta vítima, ele pediu cobertura para outro militar que veio de cidade próxima. Esse fragmento de vídeo que foi levado à imprensa trata de um pequeno contexto de toda circunstância”, diz sobre o episódio em Paineiras.

Os dois militares envolvidos na ocorrência foram afastados das atividades na rua. Eles também foram destinados ao trabalho administrativo em outra cidade. A PM investiga o caso.

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