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Pré-candidato à Prefeitura de BH, Paulo Brant critica polarização: "não me sinto representado"

Ex-vice-governador de Minas Gerais deve representar o PSB na disputa; político comenta sobre saúde, mobilidade e economia

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Paulo Brant avalia demandas de Belo Horizonte
Paulo Brant avalia demandas de Belo Horizonte Paulo Brant avalia demandas de Belo Horizonte (Lucas Eugênio / R7)

O pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro), Paulo Brant, avalia que a entrada dele na disputa se apresenta como uma crítica à polarização política.

"Eu entro nessas eleições porque não me sinto representado. A polarização no Brasil gerou esse problema. Impediu que várias alternativas fossem colocadas à população, o que é o processo democrático", declarou durante entrevista ao quadro MGR na Política, da Record Minas, na noite desta quinta-feira (04).

Brant é engenheiro, economista e professor. Ele foi secretário de estado de Cultura no Governo Aécio Neves (PSDB) em Minas Gerais e vice-governador do estado na primeira gestão Zema. Brant foi apresentado pelo PSB como possível representante na disputa na última terça-feira (2).

Questionado sobre o posicionamento dele em relação à mobilidade urbana em eventual confirmação da disputa e vitória, Brant defendeu um maior planejamento do transporte público conectado com a região metropolitana.

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"Belo Horizonte tem mais de 2 milhões de habitantes, mas é o centro de uma região que tem quase 6 milhões de habitantes. Tem muita gente que mora em BH e trabalha fora da cidade e muita gente que mora fora e trabalha aqui. Essa pulverização onde você tem parte do transporte público da Prefeitura de Belo Horizonte, parte da Prefeitura de Contagem, parte de Betim e parte do DER, dificulta encontrar uma solução eficaz. É preciso que estas instâncias de governo se sentem politicamente. É papel do prefeito de Belo Horizonte porque é uma grande liderança aqui.

Paulo Brant deixou o partido NOVO, o mesmo de Zema, após uma cisão com a legenda em 2020. Em 2022, ele foi candidato a vice-governador ao lado de Marcus Pestana, pelo PSDB. Questionado sobre o clima da atual relação com o governador, o político diz não ter divergências com o chefe do Executivo Estadual.

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"Eu não sou amigo do governador, mas a nossa relação sempre foi boa. Eu sempre defendo a velha prática da política de Minas Gerais. Na política, os homens não precisam brigar. Não estamos em uma arena de briga. Estamos em um espaço democrático de discussão de ideias. Eu saí do partido por divergência de ideias e alguns valores que eu entendia fundamentais, mas eu não briguei com as pessoas. Pelo contrário. Tenho vários amigos no Partido Novo.

Durante a entrevista, Paulo Brant ainda comentou sobre a saúde pública, a economia local e a mineração na Serra do Curral, cartão-postal de Belo Horizonte. Assista à íntegra abaixo:

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