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Samarco confirma que duas barragens correm risco de rompimento em Mariana

Índices de equilíbrio estão abaixo do normal; reparo só fica pronto em fevereiro 

Minas Gerais|Do R7, em Belo Horizonte


Estruturas estão abaixo do nível de classificação de estabilidade
Estruturas estão abaixo do nível de classificação de estabilidade

Representantes da Samarco detalharam em entrevista coletiva dada na tarde desta terça-feira (17) que as duas barragens que não se romperam, Santarém e Germano, estão em níveis de segurança abaixo do normal. É elevado o risco de lançamento de mais rejeitos em Mariana e no leito do Rio Doce. 

O fator de equilíbrio, em uma escala de 0 a 2, é 1. A Santarém está com 1,37 (ou apenas 37% de estabilidade). A situação da Germano, que é quatro vezes maior que a barragem que se rompeu, é ainda pior: o índice chega a 1,22 no dique Selinha. 

O diretor de operações e infraestrutura da Samarco, Kleber Terra, detalhou os prazos para os reparos nas barragens ameaçadas - a população terá de conviver com o medo de novo rompimento até fevereiro de 2016. A barragem Santarém vai ser restaurada em um prazo de 90 dias e a parede danificada na barragem Germano em 45 dias. 

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De acordo com técnicos da empresa, a prioridade é consertar a erosão na barragem do Germano, que é a maior das três.

A informação inicial era de que a barragem Santarém também havia se rompido. Entretanto, dez dias após a tragédia, a Samarco divulgou em nota que a estrutura foi danificada, mas continua contendo os rejeitos. Ela sofreu um processo grave de erosão. 

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