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Sétimo ônibus incendiado na onda de ataques na Grande BH

Crimes ocorreram em intervalo de dois dias

Minas Gerais|Daniel Camargos, do R7 com RecordTV Minas


Ataques são ligados aos detentos da Dutra Ladeira
Ataques são ligados aos detentos da Dutra Ladeira

A onda de ataques a ônibus continua na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Na madrugada desta sexta-feira (29) homens armados atearam fogo em um coletivo na Avenida Universo, no bairro Copacabana, na Região da Pampulha. Os bombeiros usaram quatro mil litros de água para combater o fogo, mas o veículo ficou completamente destruído, porém, ninguém ficou ferido.

O ataque desta madrugada foi o sétimo, em um intervalo de dois dias na RMBH. Em dois ônibus foram deixados bilhetes atribuindo os crimes à conduta dos agentes penitenciários na penitenciária de segurança máxima Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na RMBH.

Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) disse não ser possível estabelecer relação entre o fato ocorrido e o sistema prisional até que a Polícia Civil (PC) conclua as investigações.

A PC informou que os inquéritos foram instaurados e as investigações iniciadas, mas não deu detalhes atribuindo ao sigilo das informações.

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Foram, até o momento, 38 ônibus incendiados criminosamente em todo ano na capital e região metropolitana. Desses, 22 foram em BH e 16 nas cidades do entorno, de acordo com os sindicatos das empresas de transporte de passageiros de Belo Horizonte e Metropolitano (Setra-BH e Sintram). O prejuízo estimado com o vandalismo é de R$ 14,8 milhões.

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A última vez em que a região de um ataque coordenado dessa maneira foi em fevereiro deste ano, quando pelo menos seis veículos foram depredados. Com os números, 2017 foi o período com mais ataques a coletivos, pelo menos, dos últimos nove anos.

Impacto para passageiros 

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Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH), cada ônibus incendiado deixa de atender, em média, 500 passageiros por dia. Com 21 vandalizados neste ano, a estimativa é que 10.500 pessoas deixaram de ser transportadas na capital.

Já na Região Metropolitana de Belo Horizonte, conforme o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram), um veículo incendiado afeta uma média de 300 passageiros. Com 16 destruídos no ano, foram 4.800 usuários afetados.

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