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Suspeito de abusar crianças em escola de BH nega acusações

Hudson Nunes de Freitas, de 22 anos, que trabalhava como auxiliar em aula de Educação Física do Colégio Magnum fez um desabafo sobre a denúncia

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

O estudante Hudson de Fretas fez desabafo e negou as acusações
O estudante Hudson de Fretas fez desabafo e negou as acusações O estudante Hudson de Fretas fez desabafo e negou as acusações

O estudante Hudson Nunes de Freitas, de 22 anos, que trabalhava como auxiliar do professor de Educação Física do Colégio Magnum, em Belo Horizonte, negou todas as acusações que vem sofrendo de ter abusado de crianças que estudam na escola particular da capital mineira. 

Em entrevista à RecordTV Minas, Hudson diz que está sendo vítima de um julgamento prévio, sem qualquer comprovação dos fatos relatados pelas crianças de três anos de idade. 

— Eu trabalho no colégio há cerca de cinco anos e nunca tive problema nenhum com os pais. Faço monitoria nos aniversários das crianças, eu sempre fui receptivo nunca tive problema nenhum com eles. São os próprios pais que me convidam. Eles sabem da minha índole, do meu caráter, eles vão lá pendem para que eu faça essa festa das crianças.

Segundo o auxiliar de Educação Física, ele trabalhava com crianças de idades variadas, desde as que estavam matriculadas no Maternal 2, ou seja, por volta dos dois anos de idade, até o quinto ano do ensino fundamental, quando elas já tem dez. Em tom de desabafo, Hudson diz que as denúncias não estão batendo com a realidade e que não consegue aceitar o que está acontecendo com ele. 

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— Eu sempre fui uma pessoa muito dedicada, batalhadora. Sou eu mesmo que pago minha faculdade. Eu não concordo com isso que esteja acontecendo comigo, porque sou uma pesoa boa, de bem, de família humilde. Eu acho que essas mães têm que analisar bem os fatos antes de julgar. E o restante da sociedade também, todo mundo está me julgando e eu jamais teria coragem de fazer isso com uma criança. Eu convivo com dois sobrinhos dentro de casa, um menino de cinco anos e uma menina de três. Sou apaixonado pelo que faço. 

Na última semana, a mãe de uma criança de três anos registrou um boletim de ocorrência e afirmou aos policiais que seu filho começou a apresentar comportamentos estranhos, como tentar beijá-la na boca - ato que não seria comum na família.

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Questionado sobre quem teria o ensinado a fazer isto, o garoto teria dito o nome do ajudante de professor de educação física do Colégio Magnum, onde estuda.

Depois que o caso foi divulgado, a mãe de uma outra criança também procurou a polícia para prestar queixa contra o mesmo funcionário. Segundo ela, a criança, também de três anos de idade, confirmou a ela que teria tido um contato íntimo com o homem.

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Na entrevista à RecordTV Minas, Hudson disse que o relato da mãe é incoerente com as funções que ele desempenha na escola. 

— Eu não tenho autonomia para tirar uma criança de dentro de sala, muito menos da aula de Educação Fisica. Eu apenas auxilio o pofessor. Essa parte de quem leva no banheiro, quem troca de roupa, quem sobe com os meninos para as quadras são as estagárias de Pedagogia, então, é incoerente o que essa mãe está relatando.

O auxiliar do professor de Educação Física também disse que o relato de que ele teria dado um beijo na boca de uma das crianças é equivocado. Ele diz que não sabe o que aconteceu e que não teve acesso aos depoimentos do processo. 

— Hoje em dia a gente vive em um mundo muito equívoco (sic). Às vezes, se você abraça uma criança, se você beija a testa, se dá uma forma de carinho, que é uma parte que a gente faz, essa mãe já acha que aquilo é um assédio, um abuso. E eu não fiz isso. Às vezes, a criança tem memória fotográfica, que ela vê uma outra criança beijando a mãe, o pai e associa isso, tenta fazer isso com a mãe dela, e a mãe não consegue aceitar que aquilo é natural. 

Hudson também criticou a postura da escola no caso. Segundo ele, a instituição disse que o teria demitido por motivo de corte de gastos. No entanto, após as denúncias, a escola teria informado que ele foi afastado devido ao episódio. 

Investigação

A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou um inquérito na última sexta-feira (4) para investigar o caso que envolve denúncias de supostos abusos sexuais contra crianças em um colégio particular de Belo Horizonte. De acordo com a corporação, "os trabalhos estão sendo realizados com todo rigor e eficácia para que os fatos sejam esclarecidos o mais breve possível".

Segundo a PC, até o momento, 18 pessoas foram ouvidas, entre representantes da escola e familiares de crianças que estudam na escola. Desde a última semana, mães de dois alunos de três anos disseram que seuis filhos foram abusados por um funcionário. 

Os agentes já tiveram acesso a imagens de câmeras de segurança da escola e também ouviu representantes da escola. A PC informou que só vai prestar mais informações ao final do inquérito policial. 

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