A Polícia Civil investiga denúncias de abusos sexuais contra duas crianças de três anos, supostamente cometidos por um auxiliar de professor no Colégio Magnum Agostiniano, no bairro Nova Floresta, na região Nordeste de Belo Horizonte.
A primeira denúncia foi feita por uma mãe que relatou à polícia que o filho começou apresentar comportamentos estranhos, como tentar beijá-la na boca - ato que não seria comum na família. Questinado sobre quem teria o ensinado a fazer isto, o garoto teria dito o nome do ajudante de professor de educação física.
Após o caso se tornar público, a mãe de outro estudante do colégio particular procurou a polícia, na noite deste domingo (6), informando que o filho também teria sido vítima do educador. No boletim de ocorrência, a mulher diz que perguntou à criança se ela já havia tido contato mais íntimo com o auxiliar e o menino confirmou a informação.
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O caso foi encaminhado para a 2ª Dopcad (Divisão de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente). De acordo com a Polícia Civil, todos os envolvidos serão ouvidos.
Na manhã desta segunda-feira (7), pais de alunos se reuniram com a coordenação do colégio para falar sobre o assunto. Em nota, o escola informou que o funcionário foi afastado das atividades até que o fato seja esclarecido. A instituição declarou, ainda, que foi informada pela mãe de um dos alunos sobre a nova denúncia. A reportagem não localizou a defesa do suspeito.
Veja a íntegra da nota do colégio:
"A escola foi comunicada oficialmente somente de um fato, o qual motivou a reunião realizada com os pais na manhã desta segunda-feira. Na ocasião, uma mãe mencionou ter feito um boletim de ocorrência na noite de ontem. Diante da informação, a escola irá conversar com a família.
A gestão está elaborando um pacote de medidas de acolhimento aos pais e alunos que será divulgado ainda hoje. A instituição reforça que acredita e defende o princípio da justiça e apoia as autoridades competentes para que a verdade seja revelada."
Veja a nota da Polícia Civil:
"A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que as investigações sobre denúncias de estupro de vulneráveis que teriam acontecido dentro de uma escola na Região Leste da Capital já estão em andamento. A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente realiza várias diligências para coleta de dados, procedendo com escutas especializadas realizadas por psicólogos, como o caso requer, visando o esclarecimento total para remessa à Justiça. A Delegada responsável pelo caso, Thais Degani, lembra que Inquéritos Policiais que envolvem menores de 18 anos devem ser mantidos em sigilo."
* Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Nascimento