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Vereador denuncia racismo durante votação de projeto contra linguagem neutra em BH

PL foi aprovada por 31 votos favoráveis; professora e presidente do diretório mineiro do PSOL foram expulsos da sessão

Minas Gerais|Maria Luiza Reis, Do R7 e Antonio Paulo, da Record TV Minas


Vereador confirmou que irá procurar a Polícia Civil
Vereador confirmou que irá procurar a Polícia Civil

O vereador Marcos Crispim, do PP (Partido Progressista), denuncia ter sido vítima de racismo durante a votação do projeto contra a linguagem neutra que aconteceu no Plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte, nesta segunda-feira (24). O projeto foi aprovado por 31 votos favoráveis e 6 contrários. 

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O vereador apontou que uma professora militante do PSOL, que estava presente durante a votação, teria feito gestos racistas direcionados a ele. Ela, então foi expulsa da galeria pelo presidente da Câmara, Gabriel Azevedo (sem partido).

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O presidente do diretório mineiro do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), Cacau Pereira, teria tentado impedir os seguranças, e acabou sendo carregado e, também expulso, da galeria. 

Um vídeo, que circula nas redes sociais, mostra o momento em que o presidente do PSOL é carregado por seguranças, para fora da galeria. A vereadora Iza Lourenço (PSOL) denuncia que a ação dos seguranças foi "truculenta”

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"Cacau foi agredido pelos seguranças por impedir que três homens retirassem do plenário uma professora negra, à força. Totalmente desproporcional", se manifestou Iza nas redes sociais.

Procurado, o vereador confirmou que irá procurar a Delegacia da Polícia Civil para registrar um Boletim de Ocorrência sobre o caso. 

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A reportagem procurou o partido e a Polícia Civil e aguarda retorno. 

Proibição a linguagem neutra 

A Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou, em 2º turno, a proibição do uso da “linguagem neutra” nas escolas da capital mineira. O projeto de lei é de autoria do ex-vereador e atualmente deputado federal, Nikolas Ferreira (PL). segue agora para sanção da prefeitura.

Por 31 votos favoráveis, e 6 contrários, a Câmara Municipal aprovou a proibição. A PL aguarda, agora, a sanção do Prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD).

Segundo o autor do projeto, "a chamada "linguagem neutra" atende a uma pauta ideológica específica que tenta segregar ainda mais as pessoas". 

Veja o vídeo:

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