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Vídeo mostra suspeito deixando carro de motorista de app morta

Veículo foi abandonado na região do Barreiro, em Belo Horizonte; corpo da vítima foi achado na Serra do Rola Moça, na Grande BH

Minas Gerais|Vinícius Araújo, da Record TV Minas

Um circuito de segurança mostra o momento em que um homem abandonou no bairro Vale do Jatobá, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, o carro da motorista de aplicativo Margarete Nascimento, de 49 anos. Horas depois, a mulher foi encontrada morta em um penhasco na Serra do Rola Moça, em Ibirité, na região metropolitana da capital mineira.

Carro tinha sinais de sangue, diz perícia
Carro tinha sinais de sangue, diz perícia Carro tinha sinais de sangue, diz perícia

O veículo, que tinha marcas de sangue, foi deixado na avenida Perimetral Dois. A gravação mostra o veículo sendo estacionado. O suspeito demora alguns segundos e desembarca, mas logo depois retorna para o interior do carro. Ele chega a piscar os faróis antes de sair, depois fecha a porta e se afasta a pé.

A Polícia Civil não divulgou nomes, mas informou que tem suspeitas sobre quem seria o possível autor do crime. A corporação realiza buscas pelo suspeito.

Corpo em penhasco

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Margarete tinha lesão na cabeça
Margarete tinha lesão na cabeça Margarete tinha lesão na cabeça

O corpo de Margarete foi encontrado no final da noite desta segunda-feira (11), em um penhasco. Uma das filhas da mulher, que prefere não ser identificada, conta que a mãe estava desaparecida desde o último domingo (10).

— Quando foi de manhã, o meu padrasto acordou a gente falando que a minha mãe não tinha chegado. Tentamos achar a localização do carro e o encontramos aqui nas proximidades mesmo.

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Com a ajuda do rastreador, a família identificou que antes de ser deixado na região do Barreiro, o veículo ficou aproximadamente 20 minutos no mirante da Serra do Rola Moça, em Ibirité. O Corpo de Bombeiros e equipes de polícia foram até o local e acharam o corpo da vítima.

Os peritos que estiveram no local do crime informaram à PM que a vítima tinha sinais de violência na cabeça e parecia ter sido arrastada até o precipício. Não havia perfurações pelo corpo.

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Ruth Martins, vizinha da família, conta que o caso deixou parentes e amigos de Margarete assustados

— Ela era uma vizinha que não amolava ninguém, era muito boa, trabalhadora. Eu até estava olhando uma entrevista [de emprego] para ela nesta semana e, agora, acontece isto.

Margarete estava trabalhando como motorista de aplicativo desde julho deste ano. O último emprego dela havia sido de cozinheira no Hospital Regional de Ibirité, mas desde que saiu de lá, a mulher se mantinha com trabalhos temporários, conforme conta a filha.

— Ela tava fazendo faxina e rodava no carro de aplicativo, mas a minha mãe não trabalhava até tarde.

Margarete era separada e tinha três filhas. O corpo da motorista foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) para perícia. Ainda não há informações sobre sepultamento.

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