Padre Kelmon era dançarino da banda Carrapicho? Falso
Internautas apontaram semelhanças entre o candidato à Presidência e o músico Otávio Di Borba, verdadeiro integrante do grupo
MonitoR7|Do R7
![Padre Kelmon não era integrante da banda Carrapicho](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/S32D6QHCPFP4JIQJPEM2YF5S3M.jpg?auth=2b91c6e71b15f0452e269e7a763a7630d1b0394edd18c7b9a3d8d291921c57a0&width=676&height=368)
Nos últimos dias, uma foto da banda Carrapicho, sucesso nos anos 1990, viralizou nas redes sociais. O motivo é que internautas sugeriram que Padre Kelmon, candidato à Presidência, era um dos dançarinos do grupo que aparecem na imagem.
Os rumores e memes sobre o assunto se espalharam, mas, apesar das semelhanças físicas — principalmente pelo uso da bandana —, a informação é falsa. Na verdade, quem aparece na foto do Carrapicho é o músico Otávio Di Borba, verdadeiro integrante da banda.
O empresário do grupo confirmou o nome do contrabaixista, que mora em Borba, Amazonas, é casado e ainda trabalha com música.
![Formação original da banda Carrapicho, que fez sucesso nos anos 1990](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/AWL2AADBHFMUJB27KVKRTQDSHI.jpg?auth=56b9a1e90c3404b063d5f670d3cd5f554cdb30123b862b27c032c29e2fa5e3be&width=677&height=369)
No perfil do Facebook de Otávio, inclusive, há uma publicação em que ele aparece ao lado dos demais integrantes da Carrapicho. Na legenda, ele explica que essa é a formação original da banda.
Vale lembrar que o vocalista Zezinho Corrêa morreu em fevereiro de 2021, aos 69 anos, vítima de Covid-19, após passar mais de um mês internado lutando contra complicações da doença.
A banda Carrapicho surgiu no início dos anos 1980, em Manaus. No início, o grupo tocava MPB (Música Popular Brasileira), mas logo cravou o forró e as toadas de boi-bumbá em suas apresentações.
Em 1996, um produtor francês ouviu Tic, Tic, Tac e decidiu lançar a canção na França. A música, então, tornou-se fenômeno na Europa e no Brasil, e ficou na posição 34 das 100 mais tocadas no país naquele ano.
A letra foi cantada em diversos idiomas, inclusive o russo. A canção também tinha uma coreografia peculiar. Foi o saudoso apresentador Gugu Liberato (1959-2019) que descobriu a banda durante férias na Europa. Gugu trouxe o grupo para se apresentar no Brasil, época em que tinha um programa no SBT.
Em dezembro de 2020, o Domingo Espetacular foi a Manaus entrevistar Zezinho Corrêa e descobriu que o vocalista e a banda estavam separados desde 2003. No entanto, o grupo havia resolvido se reunir para comemorar os 40 anos de carreira e relembrar os sucessos que o ajudaram a explodir nos anos 1990.
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