Mesmo após 20 anos, o ataque ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, ainda rende várias teorias alternativas, que passam desde a motivação dos ataques até se ele realmente aconteceu.
Uma das mais conhecidas diz que judeus já sabiam dos ataques antes deles ocorrerem, pois teriam sido avisados pelo Mossad, o serviço de inteligência israelense. Por esse motivo, nenhum judeu teria morrido no ataque. Esta teoria começou a ser propagada logo após a queda das torres gêmeas. O primeiro registro é de 17 de setembro de 2001, em emissora de TV libanesa, de propriedade do grupo Hezbollah.
Versões parecidas também circularam, como a de que a CIA(agência de inteligência estadunidense) teria avisado os judeus sobre o fato. Esta versão foi usada publicamente pelo presidente do Irã, em 2010, Mahmoud Ahmadinejad, em tom acusatório aos Estados Unidos.
Um ponto em comum das teorias é de que 4.000 judeus teriam sido avisados para faltarem ao trabalho e para evitar os arredores do World Trade Center. O Ministério de Relações Internacionais de Israel teria recebido informações de que este número era uma estimativa dos judeus presentes, no horário do atentado, tanto nas torres gêmeas quanto no Pentágono.
A informação é falsa. Só entre as 2.071 vítimas do atentado que trabalhavam no World Trade Center, há a confirmação de que pelo menos 119 eram judeus. E estima-se que outros 72 também fossem. Somados os dois números, equivaleria a 9,2% das vítimas no local. Um número bem próximo dos 9,7% da população de Nova York à época, considerados judeus.
A estimativa total de vítimas judias, considerando os outros locais atacados em 11 de setembro, chega a 400 pessoas. Os dados foram levantados pela produção do documentário "Conspiracy Files".
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