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Teoria da Conspiração: torres gêmeas foram derrubadas por implosões?

A alegação é de que os prédios do World Trade Center caíram pela explosão de bombas espalhadas em vários andares 

MonitoR7|Do R7

Atentado ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001
Atentado ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001 Atentado ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001

Diante do aniversário de 20 anos do atentado terrorista em 11 de setembro de 2001, um dos mais emblemáticos e chocantes contra os norte-americanos, voltam a circular teorias de conspiração que nunca perdem seu apelo.

Muito se especula sobre a própria queda dos dois prédios. Apesar da força do choque dos dois aviões, muitos acreditam que o impacto não seria suficiente para derrubar as torres. E se o impacto dos aviões não foi a causa da queda, qual seria? 

O World Trade Center pode ter sido destruído por detonadores colocados no interior dos dois edifícios. É o que dizem algumas das teorias conspiratórias que o MonitoR7 encontrou.

Em 2001, no dia 11 de setembro, por volta das nove horas da manhã o primeiro avião colidia com a torre norte do complexo empresarial World Trade Center, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Pouco tempo depois o segundo avião fazia o mesmo, desta vez atingindo a torre sul. O primeiro edifício desabou em cerca de onze segundos e o segundo, em nove. 

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As dúvidas sobre a queda foram levantadas, inicialmente, porque se esperava que o impacto dos aviões nos edifícios provocasse a queda dos andares superiores aos locais atingidos. Os prédios, no entanto, caíram como se estivessem sofrendo um colapso nos andares mais baixos.

O modo que os prédios caíram se assemelhou muito ao visto em implosões de edifícios. Um tipo de imagem que se tornou comum nas últimas décadas e não é difícil de encontrar em telejornais de todo mundo. Esse foi um dos motivos de se levantar a suspeita sobre implosões controladas. Relatos de sobreviventes reforçaram a teoria, já que alguns deles afirmaram ter ouvido barulhos de explosões enquanto tentavam fugir do prédio.

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Entretanto, os relatórios de vários estudos sobre o atentado chegaram a outras conclusões. Um deles foi chefiado por Eduardo Kausel, professor emérito do Departamento de Engenharia Civil e Ambientaldo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), reunindo vários especialistas. O relatório é bem abrangente. Conta desde uma breve história do centro comercial até uma análise sobre o impacto das aeronaves, os incêndios, a rede terrorista e a fuga dos sobreviventes. 

Os estudos de Kausel foram publicados em 2002 e chegam às mesmas conclusões que os relatórios encomendados pelo governo dos EUA. Porém, essa convergência de informações só pôde acontecer em 2008, quando o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia(Nist) americano divulgou o resultado das análises.

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Os dois Institutos conseguiram concluir que as duas razões principais para as quedas foram: os incêndios generalizados e os danos estruturais, que se mostraram irreversíveis, causados pelo impacto dos aviões. O professor ainda afirmou que não haveria desabamento se não fosse pelo fogo. "E se tivesse havido apenas um incêndio, sem os danos estruturais, eles também não teriam desabado." afirmou Kausel.

Os prédios eram formados por pilastras externas feitas de aço e o núcleo, onde estava o poço dos elevadores, era, também, feito de aço. Os pisos eram compostos de malhas de vigas de aço que sustentavam os andares. O projeto era que as Torres Gêmeas suportassem choques, ventanias e altas temperaturas, porém não mais de um desses enventos em conjunto de uma vez só. 

Os relatórios oficiais afirmam que mais de 40 mil litros de combustível de avião foram derramados nas torres, por cada uma das aeronaves. Essa quantidade foi responsável pelo alastramento do fogo "avassalador e incotrolável" que atingiu vários andares, de acordo com Kausel.

Além disso, a temperatura atingida ultrapassou os 1000°C, enquanto o limite suportado pela estrutura era no entorno de 400°C. O calor dentro dos edifícios representava 2/3 da temperatura de fusão do aço, isto é, a temperatura que o material precisa atingir para começar a transição do estado sólido para líquido.

Os vidros dos edifícios, por conta da temperatura, dilatavam e quebravam, o que aumentava o fluxo de ar no local e consequentemente, alimentava o fogo. Além disso, a intensidade do calor provocou a expansão das vigas e lajes, o que fez as duas estruturas se separarem. As vigas expandidas começaram a empurrar as colunas para fora, de forma a danificar toda a estrutura. 

Dessa forma, o colapso já estava anunciado. As vigas começaram a ceder por conta do calor, provocado pelo incêndio e as colunas começaram a dobrar. A estrutura de pilares estava comprometida e por isso, as 100 mil toneladas de cada prédio começaram a cair. De cima para baixo, uma vez que as aeronaves atingiram os andares mais altos, até que as torres estivessem inteiramente derrubadas.

Entre a colisão do primeiro avião e da queda do primeiro prédio, a Torre Norte, foram pouco mais de duas horas. Já a Torre Sul, que já sofria os reflexos do primeiro ataque, a queda aconteceu menos de uma hora depois do choque entre a aeronave e o prédio.

Os documentos oficiais, tanto do Nist quanto do MIT, não deixam dúvida: foram muitos elementos que levaram ao colapso completo das Torres Gêmeas. De acordo com o relatório do Nist, as vigas puxavam a estrutura para dentro, enqanto as colunas, que perderam a forma vertical, arquevam. Assim, o sobrepeso dos andares superiores foi fatal e resultou na queda em efeito cascata.

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