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Polícia prende cinco integrantes de quadrilha que rouba remédios de alto custo em São Paulo

Os medicamentos visados pelo grupo criminoso podem custar mais de R$ 400, como o Venvanse, ou R$ 1 mil, como o Ozempic 

Noticias|Do R7 com informações da Agência Estado


Mais de 20 roubos foram registrados, segundo a polícia
Mais de 20 roubos foram registrados, segundo a polícia Reprodução / RECORD

A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesse sábado (16) cinco integrantes de uma quadrilha especializada em roubar medicamentos de alto custo de farmácias da capital paulista.

Os suspeitos foram encontrados em uma casa na Serra da Cantareira usada pelo grupo como esconderijo e depósito de remédios roubados.

O local onde foram encontrados os suspeitos é de difícil acesso, no topo de um terreno em aclive. De acordo com a polícia, o imóvel tem muros altos e é cercado por mata densa. A mercadoria foi apreendida junto com uma arma calibre .32, um aparelho de telefone celular roubado em um assalto, uma moto e dois veículos furtados.

O foco dos criminosos são produtos Ozempic e Saxenda, medicamentos que auxiliam no emagrecimento, e o Venvanse, remédio prescrito para pacientes diagnosticados com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Os medicamentos visados pelos criminosos podem custar mais de R$ 400, como o Venvanse, ou R$ 1 mil, como o Venvanse.

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Os produtos roubados eram revendidos no mercado paralelo. No caso de remédios que precisam de receita, os preços eram maiores — o Venvase, por exemplo, saía por R$ 700, em vez de R$ 400. No caso da Ozempic, que tem uso liberado e dispensa a apresentação de receita, o medicamento era vendido ilegalmente por R$ 800, R$ 200 mais barato do que os preços praticados nas farmácias.

Segundo a polícia, o grupo praticou um roubo em uma farmácia no Morumbi, na zona sul, na última sexta (15), e dois integrantes que estavam no imóvel teriam sido identificados pelas vítimas do ataque. Os outros dois detidos respondem por receptação qualificada, posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, associação criminosa e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

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Foram mais de 20 ocorrências do tipo já registradas e, de acordo com a polícia, os criminosos tinham preferência por assaltar farmácias de bairros como Mooca, na zona leste, além de Moema, Saúde e Jabaquara, na zona sul.

O grupo já era monitorado desde o início de março, após a prisão de dois suspeitos. "As informações, obtidas a partir das duas prisões, abriram novas frentes de apuração. No curso de diligências de campo foi possível identificar o esconderijo utilizado pelo grupo", disse a polícia, em nota.

No local, os policiais apreenderam um suspeito que fazia o serviço de segurança, além de dois homens e duas mulheres, que foram encontrados dentro de um carro SUV. Os suspeitos não foram identificados.

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