EUA e Brasil trocam experiências para prevenir ataques a escolas
Em um ano, 84 suspeitos foram presos após o intercâmbio de informações das autoridades públicas
Além das Embaixadas|Natalie Machado e Natalie Machado
Após um ano de troca de experiências em segurança, as delegações do Brasil e Estados Unidos se reuniram no Ministério da Justiça, em Brasília. Ambas participaram do treinamento focado na detecção e prevenção de ataques em massa em escolas brasileiras.
O treinamento reuniu especialistas internacionais, incluindo representantes do FBI, do Serviço Secreto e do Departamento de Justiça dos EUA e de plataformas de mídias sociais.
Durante o evento, compartilharam os métodos para proteger alunos e permitiram que professores da rede pública do Distrito Federal participassem do treinamento.
Om Kakani, adido para Crimes Cibernéticos do Consulado-Geral dos EUA em São Paulo, ressaltou que esse desafio transcende as fronteiras entre o Brasil e os EUA, é uma preocupação global.
"Trata-se de salvar vidas em ambientes escolares, hospitais e espaços públicos em todo o país. Infelizmente, essa é a realidade que todos enfrentamos. Não é apenas uma questão para as autoridades policiais e procuradores, mas para toda a sociedade", enfatizou Kakani.
No último ano, agências de segurança públicas dos Estados Unidos, incluindo o Departamento de Segurança Interna, colaboraram, com as autoridades do Brasil para identificar suspeitos de possíveis violências escolares, além de crimes contra mulheres e crianças. A cooperação resultou na detenção de 84 pessoas.
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