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Militares não aceitam veto a cargo de ministro, e governo recua

Ideia inicial do Palácio do Planalto era proibir qualquer participação dos militares na política

Blog do Nolasco|Do R7 e Thiago Nolasco


Impedimento de militares assumirem cargos de confiança, como o de ministro de Estado, foi retirado do texto
Impedimento de militares assumirem cargos de confiança, como o de ministro de Estado, foi retirado do texto

O governo alterou a PEC (proposta de emenda à Constituição) que vai tratar da participação dos integrantes das Forças Armadas na política. Inicialmente, a ideia dos governistas era que o texto impedisse os militares de serem candidatos enquanto estivessem na ativa e também não lhes permitisse ocupar funções públicas, como as de ministro. Mas houve um recuo diante da resistência que veio dos quartéis.

O blog apurou que os militares não aceitaram ter um tratamento diferente do de outras carreiras de Estado e entendiam o projeto como uma medida de retaliação, pela participação deles no governo Bolsonaro. Diante disso, o governo e senadores da base aliada do Palácio do Planalto resolveram retirar da proposta o impedimento de militares assumirem cargos de confiança, como o de ministro de Estado. Nesse caso, se houver convite de um presidente da República, o texto não vai obrigar o militar da ativa a deixar a carreira e ir para a reserva.

Fontes militares afirmam que "a medida deve ser equitativa com outras carreiras de Estado. O que não pode haver é retaliação e revanchismo do governo". Com a alteração na proposta, a divergência nesse momento está resolvida. O governo não deve incluir na proposta a situação que envolve os policiais, vai tratar apenas das Forças Armadas.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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