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Operação Ágata Amazônia: ações das Forças Armadas somam R$ 71,3 milhões em apreensões de drogas e prejuízo ao garimpo ilegal

Cerca de 1.320 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica estão atuando na região da tríplice fronteira da Amazônia

Blog do Nolasco|Do R7


Operação conta com 1.320 militares, sete navios, oito embarcações e dez aeronaves
Operação conta com 1.320 militares, sete navios, oito embarcações e dez aeronaves

Sob a coordenação do Ministério da Defesa, as Forças Armadas apreenderam, na região da tríplice fronteira da Amazônia (Brasil, Colômbia e Peru), localizada no Alto Solimões (estado do Amazonas), cerca de 1 tonelada de drogas e destruíram 29 embarcações utilizadas no garimpo ilegal. Os resultados fazem parte da Operação Ágata Amazônia — Comando Conjunto Uiara, realizada desde 15 de maio em cooperação com agências do governo federal.

Em nove dias de atuação, os militares causaram o prejuízo aproximado de R$ 71,3 milhões às atividades criminosas. A iniciativa conta com a participação de 1.320 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além de sete navios, oito embarcações e dez aeronaves, para prevenir, controlar, fiscalizar e repreender os delitos transfronteiriços na região.

No período, foram realizadas apreensões de entorpecentes como maconha e skank, totalizando 1.115 kg de drogas. Essa soma de apreensões foi avaliada pela Polícia Federal em R$ 22,3 milhões.

Além disso, em parceria com agentes do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), os militares destruíram 29 dragas utilizadas no garimpo ilegal e estruturas de apoio — balsas de combustível, antenas de internet via satélite e sistema de câmeras de segurança.

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Segundo a avaliação do órgão, a construção das embarcações ilegais pode custar de R$ 600 mil a R$ 7 milhões cada uma. Dessa forma, o prejuízo gerado ao garimpo ilegal ultrapassa R$ 49 milhões. Além desse valor, estima-se que elas tenham a capacidade de gerar um lucro de R$ 23,2 milhões por mês aos criminosos, o que indica números ainda maiores em perdas na atividade ilícita.

Repressão a ilícitos transfronteiriços

Militares patrulham um território de 274 km² na Amazônia Ocidental
Militares patrulham um território de 274 km² na Amazônia Ocidental

As atividades das tropas, que ocorrem em um território de 274 km² na Amazônia Ocidental, são realizadas em cooperação com diversos órgãos de proteção ambiental, segurança pública, inteligência e saúde indígena, como o Ibama, o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), a Polícia Civil, a Polícia Federal, a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e a Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena).

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Deflagrada em diversos estados e períodos ao longo do ano, a Operação Ágata pode ocorrer de maneira conjunta, envolvendo a participação das Forças Armadas, ou em caráter individual, sob a responsabilidade da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica. Essas operações fazem parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), instituído pelo governo federal para fortalecer a prevenção, o controle, a fiscalização e a repressão de delitos transfronteiriços.

A fronteira terrestre brasileira tem aproximadamente 17 mil quilômetros de extensão, na qual 11 estados separam dez países vizinhos. Essa área é considerada fundamental para a defesa do território nacional, sendo a sua ocupação e a sua utilização reguladas por lei.

Ações sociais

No âmbito da Ágata Amazônia, as Forças Armadas também promovem ações de assistência hospitalar e cívico-sociais para apoio à população ribeirinha e indígena da Amazônia Ocidental. Nessas atividades, estão incluídos atendimentos médicos e odontológicos feitos por militares da área da saúde, além de exames laboratoriais e distribuição de medicamentos e kits de higiene bucal.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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