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Apoiadores de Ciro propõem Frente Racional e falam em “última chance”

Comunicado pede “prudência”, defende que Ciro é o “único capaz de vencer o extremismo, com folga” e declara que o PT “deveria ter aceitado o papel de coadjuvante nas eleições”

Christina Lemos|Do R7


ciro gomes, reuters
ciro gomes, reuters

Faltando cinco dias para a ida às urnas em primeiro turno, a campanha do candidato do PDT, Ciro Gomes, divulgou documento em tom de manifesto propondo a formação de uma frente, batizada de Racional, composta não de partidos, mas de eleitores, para levá-lo ao segundo turno. O pedetista aparece nas pesquisas em terceiro lugar, mas com boas chances de vencer em segundo turno o primeiro colocado, Jair Bolsonaro, do PSL. O texto se dirige aos eleitores de cada um dos principais candidatos, apontando razões para migrar pra Ciro e termina com um apelo: “recomendo beber imediatamente um copo cheio até a boca de prudência e racionalidade. É nossa última chance”.

A assessoria do candidato atribui a mensagem a apoiadores, não a Ciro. A carta começa apelando por “calma” e afirma que o resultado da última pesquisa Ibope, divulgada nesta segunda, “prenuncia uma tragédia” - em alusão ao crescimento de Bolsonaro. Sustenta que “o caminho para evitar o pior não passa pelo PT”, que teria sido afetado de forma “eleitoralmente devastadora” pela delação do ex-ministro Antônio Palocci.

O documento sustenta que Ciro Gomes “é o único capaz de vencer qualquer candidato extremista no segundo turno, até com certa folga. Para isso, são necessários 10 pontos percentuais”.

Além de defender que os eleitores de Marina Silva migrem para Ciro “imediatamente” porque haveria “identidade programática” entre os dois, o documento também elenca razões para a troca de voto no caso dos demais candidatos e faz duras cobranças ao PT, de Fernando Haddad. “O PT deveria ter feito o mea-culpa, se comprometido com a renovação e a punição desvios”, “e aceitado um papel de coadjuvante nesta eleição”.

No último dia 21, Ciro criticou duramente a proposta do ex-presidente Fernando Henrique, do PSDB, de unificação das candidaturas de centro contra os extremos. O candidato ironizou a carta do líder tucano, que estaria propondo uma união em torno de Geraldo Alckmin. “O Fernando Henrique deveria trocar o pijama de bolinha, que está meio estranho, pelo de estrelinha”, declarou Ciro.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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