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Chanceler Mauro Vieira mantém agenda na Ásia e telefona para Lula

A ordem do presidente é trabalhar pela imediata suspensão dos ataques entre Israel e Hamas e pela retomada do diálogo em prol de uma 'fronteira segura'

Christina Lemos|Christina Lemos e Christina Lemos


O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira: Brasil trabalha por fim imediato das hostilidades
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira: Brasil trabalha por fim imediato das hostilidades

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, decidiu manter a agenda de compromissos em três países do Sudoeste Asiático, enquanto monitora os desdobramentos do conflito entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza.

O chanceler concluiu a etapa da Indonésia e seguirá agora para o Camboja e as Filipinas, como previsto. A missão, de caráter comercial, será mantida, até segunda ordem, em razão dos compromissos agendados com altas autoridades dessas nações.

Vieira conversou ao telefone com o presidente Lula no decorrer desta segunda-feira (9), para uma avaliação do cenário internacional, que vem mudando rapidamente a cada movimento dos envolvidos no conflito e de negociadores regionais mais próximos, como a Jordânia e o Egito. O chanceler e Lula discutiram “cenários futuros” e o “papel do Brasil no Conselho de Segurança da ONU até o fim de outubro”, informou uma fonte graduada do Itamaraty.

O ministro está em permanente contato com o embaixador Sérgio Danese, representante do Brasil na ONU, com quem troca informações sobre os desdobramentos das conversações no âmbito do Conselho de Segurança. A posição do Brasil, expressa pelo presidente Lula, é de condenação às ações terroristas e imediata suspensão das hostilidades, com a retomada das negociações em prol de uma "fronteira segura" na região. A diplomacia brasileira tem evitado tomar partido, inclusive para colaborar com a eventual necessidade de mediação diplomática, seja com autoridades israelenses, seja com palestinas. 

De acordo com a apuração da equipe da Record TV em Brasília, o presidente também participou, pela primeira vez desde a recente cirurgia ortopédica a que foi submetido, de uma videoconferência sobre o tema a partir do Palácio da Alvorada, onde convalesce. Participaram da conversa, entre outros, os ministros José Múcio, da Defesa, e Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, além do assessor especial e ex-chanceler Celso Amorim.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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