Num discurso formatado para ocupar o espaço entre os eleitores que se opõem a Lula, Bolsonaro e aos apoiadores de ambos os candidatos à Presidência, Rodrigo Garcia, candidato do PSDB ao Governo de São Paulo, declarou nesta quarta-feira (3) que pretende “proteger o estado da guerra ideológica”. “Eu brigo por resolver problemas, não por ideologia. Quem faz isso fica com dois problemas e nenhuma solução”, declarou.
Em entrevista ao vivo ao jornalista Reinaldo Gottino, durante o programa Balanço Geral, da Record TV, o governador comemorou o crescimento nas pesquisas. “Governar São Paulo não é para amador”, afirmou, ao agradecer a preferência de 19% dos eleitores, de acordo com levantamento do instituto Real Time Big Data. Garcia tem focado sua pré-campanha em superar o adversário do Republicanos, Tarcísio de Freitas, como forma de chegar a um segundo turno contra o petista Fernando Haddad.
Ao blog, o tucano esclareceu como será seu relacionamento com o futuro eleito para governar o país: “Será uma relação institucional, seja qual for o eleito, com foco no crescimento nacional”. E fez uma ressalva: “Para o Brasil ir bem, São Paulo precisa ir bem”.
Garcia chegou a comparar a condição financeira de São Paulo à de outros estados: “Rio de Janeiro, Minas Gerais quebraram. A vida não está fácil em São Paulo, mas está muito mais difícil em outros estados”. O governador também combateu a imagem de iniciante na gestão executiva. “Não sou novato. Tem digital minha em muitas políticas públicas”, declarou, lembrando que pretende “governar para os pobres” e “combater desigualdades sociais”.
Entre as promessas para este mandato, Garcia pretende, até o fim do ano, zerar a fila de cirurgias eletivas na saúde pública, inclusive com a “compra” de cirurgias no setor privado. “A herança maldita da pandemia vai durar anos”, sublinhou.
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