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Israel reage a racha na Europa, e cenário internacional se complica

Porta-voz das Forças de Defesa israelenses ataca Suécia e diz que situação foi 'longe demais'. Biden mobiliza potências pró-Israel

Christina Lemos|Christina Lemos


Jonathan Conricus, porta-voz das Forças de Defesa de Israel
Jonathan Conricus, porta-voz das Forças de Defesa de Israel

Principal responsável pela estratégia de comunicação militar de Israel e porta-voz das Forças de Defesa do país, o tenente-coronel Jonathan Conricus criticou duramente nesta quarta-feira (11) a posição de setores políticos e sociais da Suécia, que chamou de “apoio automático à Palestina”.

A manifestação é a primeira reação oficial de uma autoridade israelense contra uma corrente de países europeus que não se alinham à condenação explícita ao Hamas. O racha na Europa tornou-se claro após comunicado conjunto divulgado pela Casa Branca nesta segunda (9), que manifestava apoio incondicional a Israel, com o aval de França, Reino Unido, Alemanha e Itália.

“É vergonhoso que haja pessoas na Suécia que apoiem publicamente os assassinos em massa do Hamas”, afirmou Conricus. O militar também criticou o fato de que poucos líderes políticos do país “tenham tido a coragem” de declarar que o “apoio automático à Palestina” tenha ido “agora longe demais”.

A divisão entre europeus vem se acentuando após o quinto dia de guerra e com a intensificação dos bombardeios à Faixa de Gaza. O mal-estar obrigou a União Europeia a recuar da decisão de suspender o repasse bilionário de ajuda humanitária à região, após receber a sinalização de que teria passado dos limites de suas atribuições com a medida.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lidera a mobilização pró-Israel, num cenário de apreensão quanto à possibilidade de que o conflito se amplie. “Nós estamos com Israel! Nós estamos com Israel! É hora de deixar isso bem claro”, repetiu Biden em pronunciamento. “Não há desculpas para o terrorismo”, ressaltou.

A polarização entre apoiadores declarados de Israel e nações reticentes ou mesmo contrárias ao contra-ataque de Netanyahu a Gaza ganhou outros contornos com a intensificação da resposta militar israelense. A ONU fez novos apelos pela suspensão do bombardeio e pela proteção de civis, alertando para a violação de normas internacionais. A divergência entre as potências, no entanto, fragiliza ainda mais as condições de negociação do organismo internacional.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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