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Sílvio Costa vai se licenciar do Republicanos para assumir cargo 

O presidente do partido, deputado Marcos Pereira (Republicanos/SP), diz que legenda manterá independência com relação ao governo

Christina Lemos|Do R7


O novo ministro Silvio Costa Filho: cargo não garante alinhamento do Republicanos
O novo ministro Silvio Costa Filho: cargo não garante alinhamento do Republicanos

A escolha do deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) para a pasta de Portos e Aeroportos não garantirá o alinhamento automático da bancada do Republicanos na Câmara e de outros representantes do partido às teses do governo federal. Em conversa com o blog logo após a oficialização do convite, o deputado Marcos Pereira, presidente do Republicanos, declarou que o acerto com Silvio Costa Filho para que assuma um cargo no governo prevê que o parlamentar se licencie do partido. 

Marcos Pereira ressalta que a postura da legenda será de "independência colaborativa, mas de independência" em relação ao governo. O Republicanos não considera integrar a base de apoio ao Planalto e ainda não está definido como o partido vai reagir a eventuais dissidências. A legenda integrou o governo Bolsonaro e saiu fortalecida das última eleições ao ampliar a bancada na Câmara e eleger o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. 

Após quase dois meses de idas e vindas, o presidente Lula finalmente definiu, na tarde desta quarta-feira (6), a nova composição do time de primeiro escalão. O novo formato busca integrar à equipe um representante do PP e um do Republicanos — legendas do chamado centrão. Para o acerto, no entanto, Lula desagradou a aliados, como Márcio França, do PSB, que foi deslocado da cargo e assumirá a pasta de Micros e Pequenas Empresas, a ser criada para acomodá-lo. 

Lula também se despede de um nome simbólico entre atletas e esportistas que apoiaram sua eleição ao demitir Ana Moser da pasta do Esporte e indicar o deputado André Fufuca — afilhado de Arthur Lira, para o posto. O PT foi poupado das mudanças no time de ministros, inclusive ao salvar no comando do Desenvolvimento Social o ex-governador Wellington Dias, mas pode vir a perder posições importantes de comando no segundo escalão, como, por exemplo, a presidência da Caixa Econômica Federal — posto que deve ser usado para compensar o PP. 

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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