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Luiz Fara Monteiro
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ACI comemora a meta visionária para combustíveis sustentáveis de aviação

Conselho Internacional de Aeroportos expressou apoio à OACI pela transição energética no setor. E pressionou por uma meta quantificada ambiciosa para implantação de combustíveis sustentáveis de aviação para 2030

Luiz Fara Monteiro|Luiz Fara Monteiro e Luiz Fará Monteiro


Conselho Internacional de Aeroportos: apoio à meta para combustíveis sustentáveis de aviação
Conselho Internacional de Aeroportos: apoio à meta para combustíveis sustentáveis de aviação

O Conselho Internacional de Aeroportos aplaude e apoia a meta visionária da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) para os combustíveis sustentáveis de aviação, resultante da 3ª Conferência da OACI sobre Aviação e Combustíveis Alternativos (CAAF/3), que ocorreu em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, entre 20 e 24 de novembro de 2023.

Em 24 de novembro, governos de mais de 100 países, reunidos com a indústria e a sociedade civil, estabeleceram o objetivo de que o combustível de aviação em 2030 deveria ser 5% menos intensivo em carbono do que o combustível fóssil que constitui quase toda a energia da aviação atual. Isto será alcançado através de uma transição para combustíveis sustentáveis de aviação (SAF), combustíveis de aviação com baixo teor de carbono (LCAF) e outras energias mais limpas que desempenharão um papel fundamental na capacidade da indústria de cumprir o Objetivo Aspiracional de Longo Prazo da OACI.

A conferência CAAF/3 também pactuou um Quadro Global para Energias Mais Limpas, que prevê assistência para ajudar os Estados na transição.

Durante o evento de 5 dias, ACI, representando a indústria aeroportuária, expressou seu apoio à transição energética no setor da aviação. ACI pressionou por uma meta quantificada ambiciosa para a implantação de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF) para 2030, a partir da visão de que uma redução de 5% na meta de intensidade de carbono deveria ser considerado um ponto de partida necessário.

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ACI também pediu a definição de um acordo sobre um quadro global de apoio para permitir a implementação do objetivo e fornecer a assistência necessária aos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Estas medidas reduziriam o risco do investimento e garantiriam a segurança política, permitindo ao mesmo tempo que todos os Estados participassem tanto na produção como na utilização de SAF numa base não discriminatória, permitindo-lhes tirar partido da transição energética, construindo novas indústrias e proporcionando mais de 14 milhões de empregos.

O diretor-geral de ACI World, Luis Felipe de Oliveira, disse que "ACI comemora e apoia a meta visionária da OACI de redução de 5% da intensidade de carbono até 2030, o que será crucial para cumprir a Meta Aspiracional de Longo Prazo da OACI de emissão líquida zero de carbono até 2050. ACI esteve presente e engajada no CAAF/3, defendendo esse objetivo em nome dos aeroportos. Este é um excelente exemplo de como os reguladores e a indústria podem trabalhar juntos. Esperamos continuar a promover o consenso entre os reguladores e a indústria na próxima COP28. Os aeroportos já estão tomando medidas de várias maneiras, principalmente através do envolvimento com fornecedores de combustível, companhias aéreas e reguladores locais e nacionais. Apesar da transição para o SAF já estar em curso, com medidas políticas a serem implementadas ou discutidas em cerca de 40 países, políticas de apoio serão fundamentais para acelerar o desenvolvimento e o fornecimento de SAF globalmente."

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Em fevereiro de 2023, ACI aderiu ao programa de Assistência, Capacitação e Formação para Combustíveis de Aviação Sustentáveis (ACT-SAF) da OACI e há muito tempo apoia seus aeroportos membros na descarbonização, inclusive por meio do programa ACI Airport Carbon Accreditation, gerido por ACI EUROPE.

Sobre a ACI

Airports Council International (ACI) é a organização internacional de aeroportos, com 712 membros, que operam 1.925 aeroportos em 171 países. O escritório da América Latina e Caribe (ACI-LAC) conta com 270 aeroportos em 34 países e territórios, que administram 95% do tráfego aéreo da região.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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