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Luiz Fara Monteiro
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Boeing divulga resultados sobre o quarto trimestre de 2022

Previsão para 2023 é a reafirmação da orientação: US$ 4,5 a US$ 6,5 bilhões de fluxo de caixa operacional e US$ 3,0 a US$ 5,0 bilhões de fluxo de caixa livre

Luiz Fara Monteiro|Do R7


Boeing: resultados de 2022 e previsão para 2023
Boeing: resultados de 2022 e previsão para 2023

A Boeing registrou receita no quarto trimestre de US$ 20 bilhões, Prejuízo por Ação GAAP de (US$ 1,06) e Prejuízo Principal por Ação (Não GAAP)* de (US$ 1,75) (Tabela 1). A Boeing também gerou US$ 3,5 bilhões de fluxo de caixa operacional e US$ 3,1 bilhões de fluxo de caixa livre (Não GAAP). Os resultados melhoraram em termos de volume comercial e desempenho.

“Tivemos um quarto trimestre sólido e 2022 provou ser um ano importante em nossa recuperação”, disse Dave Calhoun, presidente e CEO da Boeing. "A demanda em todo o nosso portfólio é forte e continuamos focados em promover estabilidade em nossas operações e na cadeia de suprimentos para cumprir nossos compromissos em 2023 e no futuro. Estamos investindo em nossos negócios, inovando e priorizando a segurança, qualidade e transparência em tudo isso nós fazemos. Embora os desafios permaneçam, estamos bem-preparados e no caminho certo para recuperar nossa solidez operacional e financeira."

Fluxo de caixa operacional melhorou para US$ 3,5 bilhões no trimestre, refletindo aumento das entregas comerciais e cronograma de recebimentos e despesas.

O caixa e os investimentos em títulos negociáveis aumentaram para US$ 17,2 bilhões, em comparação com os US$ 14,3 bilhões no início do trimestre, impulsionados principalmente pelo caixa das operações (Tabela 3). A empresa tem acesso a linhas de crédito de US$ 12 bilhões, que ainda não foram sacadas.

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A carteira de pedidos total da empresa no fim do trimestre foi de US$ 404 bilhões.

A receita de Aviões Comerciais para o quarto trimestre aumentou para US$ 9,2 bilhões, impulsionada por aumento nas entregas do 737 e 787, parcialmente compensadas por considerações de clientes do 787 (Tabela 4). A margem operacional de 6,8% também reflete custos anormais e despesas do período, incluindo despesas com pesquisa e desenvolvimento.

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A taxa de produção do programa 737 está se estabilizando em 31 unidades por mês, com planos de aumentar a produção para aproximadamente 50 unidades por mês no período de 2025/2026. Além disso, o programa 787 continua com uma baixa taxa de produção, com planos de aumentar a produção para cinco unidades por mês no final de 2023 e para 10 por mês no período de 2025/2026.

Durante o trimestre, a empresa garantiu pedidos líquidos de 376 aeronaves, incluindo um pedido da United Airlines para 100 aviões 737 MAX e 100 787. O segmento de Aviões Comerciais entregou 152 aviões durante o trimestre e a carteira de pedidos incluiu mais de 4.500 aviões avaliados em US$ 330 bilhões.

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A receita do quarto trimestre de Defesa, Espaço e Segurança foi de US$ 6,2 bilhões. A Margem Operacional do quarto trimestre de 1,8% reflete o impacto operacional contínuo da instabilidade trabalhista e da interrupção da cadeia de suprimentos.

O segmento de Defesa, Espaço e Segurança entregou 45 aeronaves e três satélites, incluindo o primeiro P-8A Poseidon para a Nova Zelândia. Também no trimestre, o estágio principal do Sistema de Lançamento Espacial construído pela Boeing acionou a primeira missão Artemis I à lua e o programa T-7A concluiu o teste do motor.

Durante o trimestre, o segmento de Defesa, Espaço e Segurança conquistou contratos do Japão para dois aviões KC-46A Tankers e da Força Aérea Egípcia para 12 helicópteros CH-47F Chinook. A carteira de pedidos de Defesa, Espaço e Segurança foi da ordem de US$ 54 bilhões, dos quais 28% representam pedidos de clientes fora dos Estados Unidos.

A receita de US$ 4,6 bilhões para o quarto trimestre e a margem operacional de 13,9% de Serviços Globais refletem o maior volume comercial, parcialmente compensado pelo menor volume de governos.

Durante o trimestre, o segmento de Serviços Globais finalizou o pedido de suporte de depósito para o F-15 da Força Aérea dos EUA e abriu o Centro de Distribuição da Alemanha para atender mais de 6 mil clientes com produtos químicos e materiais de especialidades.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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