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Luiz Fara Monteiro
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Operação Ágata Fronteira Norte segue com resultados marcantes

Participação da FAB incluiu os lançamentos aéreos com o uso de aeronaves e helicópteros

Luiz Fara Monteiro|Do R7


Operação Ágata Fronteira Norte
Operação Ágata Fronteira Norte

A Operação Ágata Fronteira Norte, um esforço conjunto da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB), da Força Aérea Brasileira (FAB), da Polícia Federal (PF), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), da Fundação Nacional do Índio (Funai) e de demais órgãos participantes, mantém continuidade na ajuda humanitária na Terra Indígena Yanomami (TIY), no Estado de Roraima. Desde o início das atividades, a Força Aérea Brasileira impulsionou um registro histórico relevante para o Exército Brasileiro, ao alcançar a maior atividade de lançamento aéreo de suprimentos de toda a sua história, ultrapassando agora a marca de 500 toneladas de cargas lançadas no 4º Pelotão Especial de Fronteira, em Surucucu (4º PEF Surucucu), contando com o apoio das aeronaves da FAB.

Os lançamentos foram realizados pelo 8º Contingente do Batalhão de Dobragem Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo Ar (B DOMPSA), representando a Brigada de Infantaria Paraquedista (Bda Inf Pqdt). As cargas são preparadas na Base Aérea de Boa Vista por uma equipe composta de fiscal de preparação de cargas e montadores. Nelas são colocados os equipamentos e os paraquedas, sob as cargas montadas, no método CDS (do inglês container delivery system). Cada CDS pesa aproximadamente 560 kg e é preparado para as aeronaves C-105 Amazonas ou KC-390 Millenium, da FAB, as quais são fundamentais para esse apoio na TIY.

Distribuição aérea

Em Roraima, o desafio é grande, pois a distância da Zona de Lançamento em Surucucu até a cidade de Boa Vista é de mais de 300 km, em linha reta, e passa por densas florestas. Além disso, o pouso em Surucucu nem sempre é viável, pelas condições de infraestrutura degradadas da pista. Portanto, a única forma de entregar as cestas básicas em Surucucu é por meio do uso das aeronaves equipadas com rampas de carga, que se abrem durante o voo para permitir os lançamentos aéreos. Em solo, as equipes de terra recolhem os CDS com as cestas básicas e os materiais lançados. Em seguida, as cestas são embarcadas em helicópteros da FAB, do Exército e da Marinha, que decolam para fazer as entregas em diversas aldeias indígenas, como Paa Piu, Auaris, Olomai, Onkioula, Palimiú e Halikatou, entre outras.

“O trabalho de distribuição das cestas básicas aos povos indígenas só é possível graças à integração e ao trabalho conjunto entre as Forças Armadas e os demais órgãos envolvidos. Cada um faz a sua parte, em um esforço coletivo, cujos resultados são potencializados em prol da ajuda humanitária àqueles que dependem da nossa atuação. Dessa forma, o Estado brasileiro se faz presente, e cumprimos a missão”, relatou o general de brigada Carlos Alberto Rodrigues Pimentel, subcomandante do Comando Conjunto Ágata Fronteira Norte.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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